segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cruzadas

Introdução

As guerras entre os países de religião ocidental e os ocupantes muçulmanos na Terra Santa, principalmente em decorrência da ocupação dos lugares de veneração dos cristãos remontam ao século VII com a ocupação dos maometanos e, mais tarde, os turcos (século XI) que dominaram a região. A princípio oito batalhas, denominadas cruzadas, estenderam-se de 1095 a 1270, se bem que após esse período, durante muito tempo foram outras organizadas, porém, com características diferentes das Cruzadas primitivas.
Os cristãos na Palestina sempre haviam sido tratados com hospitalidade pelos muçulmanos. Os árabes também consideravam Jerusalém uma cidade respeitável e Jesus, segundo eles, simplesmente um dos profetas que haviam precedido Maomé. Quando Al-Hakim, o califa louco do Cairo, destruiu a igreja do Santo Sepulcro (1010), os próprios maometanos contribuíram substancialmente para a sua restauração.
Entretanto, com o avanço dos turcos modificou-se completamente a situação. Em 1070 os turcos haviam tomado Jerusalém aos árabes e começaram então as perseguições e profanações que os peregrinos narravam com cores vivas no Ocidente.
Nessa época, um piedoso peregrino chamado Pedro d'Amiens, ao retornar da Terra Santa, foi ter com o Papa Urbano II a fim de descrever-lhe os vexames dos cristãos na Palestina e profanação dos lugares santos pelos infiéis. Por este motivo, o Papa convocou o concílio de Clermont (1095), ao qual compareceram muitos príncipes do Ocidente. Lá compareceu também Pedro d'Amiens e expôs com tal emoção a triste situação do país de Cristo que todos os circunstantes, em lágrimas, romperam num grito uníssono de fé e coragem: "Deus o quer! Deus o quer! ". O Ocidente em peso pôs-se em movimento para libertar do poder dos turcos a Terra Santa.Ocorre que antes da definição e concretização das metas, Pedro, o Eremita e um cavaleiro intitulado Gauthier Sans-Avoir (Valter Sem Tostão), anteciparam-se aos planos do Papa Urbano II e partiram para o Oriente com uma massa de 17.000 pessoas ignorantes, pobremente equipadas e sem nenhuma experiência militar. Foi um movimento paralelo e independente que partiu em direção à Nicéia sem o prévio consentimento do Papa, sob a denominação "cruzada do povo". Após uma travessia caracterizada por roubos, violências e epidemias, foram completamente trucidados pelos turcos quando atacaram aquela cidade. Por isto, não considera-se este movimento como a primeira cruzada, que teve seu início em 1096, portanto, no ano seguinte.

1ª Cruzada

A primeira das cruzadas partiu em 1096 e teve o seu término em 1099.Também chamada de cruzada Popular e também a cruzada de 1101.Foi proclamada pelo Papa Urbano II com o objectivo duplo de auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e libertar Jerusalém e a Terra Santa dosmuçulmanos.Nela figuravam os maiores nomes da cristandade feudal, predominando franceses e normandos.Sob o comando de Godofredo de Buillon.Nobreza e o povo de várias nações da Europa Ocidental fizeram a peregrinação armada até à Terra Santa , por terra e por mar.A cidade de Jerusalém acabou por ser tomada em Julho de 1099, criando assim o Reino Latino de Jerusalém.

2ª Cruzada

A 2.ª expedição foi proclamada pelo Papa Eugénio III, por meio de uma Bula que se dirige à nobreza francesa e a Luís VII. A expedição que foi pregada por São Bernardo de Claraval na recém-construída igreja da abadia beneditina de Vézelay, no Norte de França, importante local de peregrinação devido às relíquias de Santa Maria Madalena. O imperador Conrado III e o rei de França Luís VII, de acordo com a vontade de São Bernardo, colocaram-se à frente do movimento. De facto, ao contrário da 1.ª, a 2.ª Cruzada foi uma cruzada de soberanos. As duas expedições dirigiram-se separadamente para a Terra Santa pelo caminho habitual, atravessando a Hungria e os Balcãs até Constantinopla, onde chegaram entre Setembro e Outubro de 1147. Mas suas relações com os bizantinos foram muito más, e não conseguiram obter apoio do Império.

3ª. Cruzada (“Cruzada dos Reis”)

A Cruzada dos Reis foi chefiada por Frederico I (Frederico Barba Ruiva), imperador do Sacro Império Romano Germânico, Felipe Augusto, rei da França e Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra,os quais não obtiveram êxito. Frederico I morreu afogado no rio Selef, na Cicília. Felipe Augusto regressou logo, tendo perdido quase todas as suas tropas e Ricardo Coração de Leão ficou na Palestina tentando em vão tomar Jerusalém.
Esta terceira cruzada, contudo, marcou uma importante transformação nas relações entre cristãos e muçulmanos. Ricardo Coração de Leão firmou com Saladino um tratado, mediante o qual este reconhecia aos cristãos o domínio de uma faixa costeira na Síria e permitia o livre acesso dos peregrinos a Jerusalém.

4ª. Cruzada (“Cruzada Veneziana”)

A quarta cruzada foi preparada por Inocêncio III, o grande Papa da Idade Média. Os franceses, principalmente, acudiram ao apelo do Pontífice. Mas os planos do Papa, de atacar o Egipto e depois a Palestina, foram completamente deturpados pela influência de Veneza. A rica cidade italiana exigiu 85.000 marcos de prata para transportar os cruzados. Como não se conseguiu a quantia pedida, foi proposto um acordo pelos venezianos, no qual os cruzados os ajudariam a tomar a cidade de Zara (hoje Zadar - Iuguslávia), no Adriático, cuja prosperidade preocupava seriamente Veneza. Contra a opinião do Papa, o acordo foi feito e Zara saqueada. Em seguida os venezianos sugeriram um ataque a Constantinopla, pois não lhes interessava uma guerra contra os muçulmanos com os quais comerciavam intensamente.
Aproveitando-se das lutas internas pelo trono bizantino, os cruzados, apesar da oposição de Inocêncio III, dirigiram-se com uma frota de 480 navios para Constantinopla. A quarta cruzada transformou-se, assim, em intrigas e rivalidades entre os príncipes cristãos, fazendo com que os santos lugares caíssem no poder dos infiéis. Além disto, Constantinopla foi saqueada totalmente, parcialmente destruída e, em meio à pilhagem, preciosos manuscritos foram inutilizados ou perdidos e milhares de obras-primas foram roubadas, mutiladas ou esfaceladas.

5ª Cruzada

A Quinta Cruzada (1217-1221), ocorreu pela iniciativa do Papa Inocêncio III, que a propõs em 1215 no quarto Concílio de Latrão, mas foi somente posta em prática por Honório III, seu sucessor no trono de São Pedro. O papado havia também contribuído para desacreditar o ideal das cruzadas, quando delas se valeu para esmagar os cristãos heterodoxos do sul da França, na chamada Cruzada albigense. Mesmo assim, o papa Honório III conseguiu adesões para uma nova expedição.
A cruzada foi liderada por André II
, rei da Hungria; Leopoldo VI, duque da Áustria; Jean de Brienne, rei em título de Jerusalém e Frederico II, imperador do Sacro Império. O imperador Frederico II concordou em organizar a expedição.
Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém
era necessário conquistar o Egito primeiro, uma vez que este controlava esse território. Em maio de 1218, as tropas de Frederico II se puseram a caminho do Egito, sob o comando de Jean de Brienne. Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damietta (Dumyat), cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Em agosto atacaram Damietta. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços. Em junho, foram reforçadas pelas tropas papais do cardeal Pelágio. Homem autoritário, Pelágio não quis subordinar-se a Brienne e também interferiu constantemente nos assuntos militares.
Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de crises na liderança egípcia, permitiam os cruzados ocupar o campo inimigo. Porém, numa paz negociada em 1219
com os muçulmanos, o incrível aconteceria: Jerusalém era oferecida aos cristãos, entre outras cidades, em troca da sua retirada do Egito. Mas os chefes cruzados, nomeadamente o cardeal Pelágio, recusaram tal oferta, objetivo máximo da Cristandade: consideravam que os muçulmanos não conseguiriam resistir aos cruzados quando chegasse Frederico II com os seus exércitos.
Começaram a cercar o porto egípcio Damietta e depois de algumas batalhas sofreram uma derrota. O sultão renovou a proposta, mas foi novamente recusada. Depois de um longo cerco que durou de Fevereiro a novembro de 1219
a cidade caiu. A estratégia posterior requeria assegurar o controle da península do Sinai. Os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egípcios recuperaram forças. Em julho de 1221, o cardeal ordenou uma ofensiva contra o Cairo, mas os muçulmanos foram retirando e levando os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam do Egito e tinham as vidas salvas. Tiveram também de aceitar uma trégua de oito anos.
Não obtiveram todos os seus objetivos, já que os reforços prometidos por Frederico II não chegaram, razão pela qual ele foi excomungado
pelo papa Gregório IX. Essa foi a última cruzada para a qual o papado mandou suas próprias tropas.

6ª Cruzada (1228-1229)

A Sexta Cruzada teve como líder o Imperador Frederico II que partiu em 1227, adoeceu e retornou. Ao chegar o Papa Gregório IX o considerou fugitivo e, tendo outros motivos para hostilizá-lo e excomungou-o. Em 1228 partiu novamente e no ano seguinte, assinou um tratado feito com o sultão do Egipto, obteve a posse de Jerusalém, Belém, Nazaré e um ponto da costa. Jerusalém ficou em poder dos cristãos novamente. Mas, em 1244 foi definitivamente perdida mais uma vez. Quando o espírito das Cruzadas estava a morrer o Rei Francês Luís IX, levou uma expedição desastrosa contra o Egipto. Foi preso e num ataque em Túnis.

7ª e 8ª Cruzadas

A sétima e oitava cruzadas foram empreendidas por Luís IX (São Luís), rei da França. Na sétima cruzada foi ocupada a cidade de Damieta, mas logo em seguida foi feito prisioneiro o bom rei francês, tendo sido obrigado a pagar pesado resgate. Em 1270 empreendeu uma expedição a Túnis (8ª. Cruzada), onde faleceu, vítima de uma epidemia.

Consequências das cruzadas:

Apesar de terem trazido consigo uma grande violêcia, roubos colossais e um clima de terror intenso as cruzadas conseguem ser uma peça fundamental para a expansão.
Se inicialmente o seu objectivo era combater a população sarracena (por assuntos meramente religiosos), os seus efeitos foram bem diferentes. As cruzadas promoveram grandes mudanças por toda a Europa. Reabriram o Mediterrâneo à navegação e ao comércio Europeu.
Isso possibilitou a intensificação do comércio entre o Ocidente e o Oriente, interrompida em grande parte pela expansão muçulmana e assim se criaram novas rotas mercantis. Fizeram com que entrassem mais moedas na Europa e que surgisse a idéia do racionalismo econômico, os senhores feudais começaram a pensar no mercado consumidor, por isso aumentaram sua produção, esses impactos foram os que provocaram a crise no feudalismo.
A desintegração feudal era um processo já em evolução e para ele talvez tenha contribuido mais a peste negra (que matou um terço da população européia) do que as Cruzadas. Todavia, as Cruzadas apressaram a emancipação do povo. Muitos camponeses aproveitaram-se da ausência de seus senhores para libertarem-se da escravidão.
Criou-se uma nova classe social, a dos burgueses. Toda a riqueza proveniente das explorações foi usada para o benefício da igreja, que ainda hoje causam admiração e e dão um brilho especial à igreja.

Trabalho feito por Gui Correia, Vera Coca, Marta Magalhes, Lara Leotina e Francisco Nemésio

Iluminuras



Trabalho de Sofia Mendes.

domingo, 23 de maio de 2010

Invasões Bárbaras

Os bárbaros eram aqueles não falavam a mesma língua e tinham costumes sociais, políticos e económicos diferentes dos de Roma. Estes povos apesar de viverem da pastorícia e agricultura, eram essencialmente guerreiros. Os grupos bárbaros eram constituídos pelos Francos, os Lombardos, os Anglos e Saxões, os Burgúndios, os Visigodos, os Suevos, os Vândalos e os Ostrogodos.
No séc.V começaram as invasões bárbaras, pressionados pelos hunos - os hunos aniquilaram os Ostrogodos em 375 e, logo de seguida, os Visigodos - os povos germânicos invadiram o Império do Ocidente através de duas formas: as migrações, onde eram incentivados pelos romanos que visavam os jovens germânicos para o reforço do exército no controle das fronteiras; e através das invasões que eram feitas de maneira violenta, com a intenção de expulsar os romanos e tomar as suas terras acabando conseguir conquistar o império. O ano de 476 marca o fim do Império Romano e o inicio de um novo período, a Idade Média.
Idade Média é compreendida entre os tempos antigos e os tempos modernos, depois da queda do Império Romano do Ocidente até à queda de Constantinopla, e o fim do Império Romano do Oriente.
Ao instalarem-se no território do Império Romano, os germanos fundaram vários reinos bárbaros, surgindo o novo mapa político da Europa.
Assim, os povos bárbaros assimilaram a civilização romana e aderiram ao Cristianismo, formando assim, a Europa Cristã.

Patrícia Rodrigues, 10ºE

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vida nos Mosteiros

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Mosteiros
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domingo, 16 de maio de 2010

Sé de Braga




Índice


Página

Índice ……………………………………...................................... 1

Introdução ……………………………………............................... 2

História …………………………………….................................... 3

Templo Principal ……………………………………...................... 4

Outras Estruturas …………………………………….................... 5

Cronologia ……………………………………............................... 7

Glossário ……………………………………................................. 9




Introdução


A Sé de Braga é um dos muitos monumentos portugueses de estilo Românico. Localiza-se na freguesia da Sé, na cidade de Braga, em Portugal .

Assenta sobre as bases de um antigo mercado ou templo romano dedicado a Isís, e muros de uma posterior Basílica Paleo-Cristã, das quais só restam três após a Reconquista .

Nesta catedral encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha e sua mulher, Teresa de Leão, os condes do Condado Portucalense, pais do rei D. Afonso Henriques.



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História

Em 1128 começaram as obras de um edifício de cinco capelas na cabeceira, por iniciativa de D. Paio Mendes, que foi parcialmente destruído pelo terramoto de 1135.
Este edifício respeitava os cânones arquitectónicos dos Beneditinos clunicenses, os quais foram dirigidos por Nuno Paio .

Os mais antigos são os absidíolos, hoje no exterior norte, e talvez alguns elementos do transepto. Em 1268 as obras ainda não estavam concluídas.

O edifício continuou a ser modificado com algumas intervenções artísticas, sendo particularmente significativa a galilé, mandada construir, na fachada, por D. Jorge da Costa nos primeiros anos do século XVI e que viria a ser concluída por D. Diogo de Sousa. Este último mandou fazer as grades que agora a fecham, tendo ainda alterado o pórtico principal, (destruindo duas das suas arquivoltas) e mandado executar a abside e a capela-mor, obra de João de Castilho datada no início do século XVI.

Em 1688 destacam-se as obras do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que modificou toda a frontaria ao gosto barroco, mandando executar também o zimbório* que ilumina o cruzeiro*.




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Templo Principal


O templo românico definitivo tinha uma fachada habitual neste estilo, ladeada por duas torres sineiras onde se abre o portal principal. O interior é de três naves, com seis tramos* e com cobertura de madeira, transepto desenvolvido e uma cabeceira com a abside rodeada por dois absidíolos.

Os elementos essenciais desta traça ainda hoje se conservam com excepção da cabeceira. O essencial da escultura românica da Sé sobreviveu até hoje, estando concentrada nos portais principal e lateral sul, a chamada Porta do Sol, e nos capitéis do corpo do templo.

A igreja possui dois órgãos de tubos: o órgão do Evangelho, de 1737 e o órgão da Epístola, de 1739, obras de Simão Fontanes e decorados em talha da autoria de Marceliano de Araújo.





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Outras Estruturas

A Sé de Braga têm outras estruturas que a compõem para além do Templo principal, que são :

- A Capela do Geraldo, que foi mandada construir pelo arcebispo Geraldo de Moissac, em honra de são Nicolau.


- A Capela dos Reis , mandada fazer pelo arcebispo de Braga D. Lourenço Vicente para honrar a Virgem.
Na capela dos reis estão os túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, Conde D. Henrique, e D. Teresa, além do túmulo de D. Lourenço Vicente.




- A Capela de Nossa Senhora da Glória , que foi mandada construir pelo arcebispo D. Gonçalo Pereira para seu monumento funerário.


- A Capela de Nossa Senhora da Piedade, foi construída pelo arcebispo D. Diogo de Sousa, em 1513, e onde está o seu túmulo.


- A Igreja da Misericórdia de Braga .

- O Carrilhão, o primeiro da Sé de Braga foi inaugurado no século XVII. Ao longo dos séculos, os Arcebispos de Braga acrescentaram novos sinos, tornando o carrilhão da Sé de Braga num dos maiores de Portugal.



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- O Claustro foi construído no século XIX substituindo outro anterior, gótico, e que já no século XVIII ameaçava ruir. Existe outro claustro anexo mais antigo, chamado dos Reis, porque aqui se sepultaram os Reis Suevos, segundo antiquíssima tradição.









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Cronologia


- Séc. XI - Construção de uma igreja episcopal sob a iniciativa do bispo D. Pedro (1070-1091), sobre os restos de um grande edifício romano e outro da Alta Idade Média;

- 1089 - Sagração da mesma; 1096 / 1108 - construção da capela de S. Geraldo;

- 1118 / 1137 - início da reconstrução da Sé sob a iniciativa do arcebispo D. Paio Mendes;

- 1135 - Derrocada das torres por acção de terramoto;

- 1210 - D. Sancho I legou à Sé 2 mil morabitinos;

- 1212 / 1228 - Reparações na sacristia e claustro e reconstrução da capela de S. Geraldo;

- 1326 / 1348 - D. Gonçalo Pereira manda construir a capela tumular, conhecida como capela da Glória, junto à de S. Geraldo, bem como pintar o coro;

- 1374 - D. Lourenço Vicente manda construir, junto da parede norte da Sé, no local onde estavam sepultados os condes D. Henrique e D. Teresa, uma capela, a capela dos reis;

- Séc. XV - Data do túmulo do infante D. Afonso de Portugal, filho de D. João I;

- 1416 / 1467 - D. Fernando da Guerra dotou e restaurou a Biblioteca, bem como a capela de S. Geraldo;

- 1486 / 1501 - Construção da galilé;

- 1505 / 1532 - O arcebispo D. Diogo de Sousa procede a melhoramentos no portal axial, retirando-lhe 2 arcadas e o mainel; reconstrução da capela-mor, sob desenho de João de Castilho; construção de retábulo em pedra de ançã; restauro das torres; reconstrução do claustro; restauro da capela de S. Geraldo;


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- 1513 - Construção da capela de Jesus da Misericórdia (Nª Sª da Piedade);

- Séc. XVII, finais - Construção da sacristia grande;

- 1704 / 1728 - Reforma ordenada por D. Rodrigo de Moura Teles; remodelação das capelas laterais; remodelação da capela de S. Geraldo; aplicação de talha dourada; execução de janelas para maior entrada de luz; execução de um zimbório no cruzeiro e uma cúpula junto ao coro-alto; reforma das duas torres da fachada;

- 1721 - Transferência das grades da capela-mor para a galilé;

- 1737 - Data do cadeiral;

- 1737 / 1738 - Construção dos órgãos por Frei Simon Fontanes com a colaboração de Marceliano de Araújo;

- 1755 - Terramoto provoca fendas nas torres;

- 1758 / 1789 - obras no claustro; destruição do retábulo da capela-mor;

- 1930 - Criação do Museu de Arte Sacra.




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Glossário*

Cruzeiro - é o espaço situado na intersecção da nave central com o transepto nas igrejas ou catedrais cristãs que apresentam uma planta em forma de cruz romana.





Tramo - é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força.
É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada.


Transepto - é a parte de um edifício de uma ou mais naves que atravessa perpendicularmente o seu corpo principal perto do coro e dá ao edifício a sua planta em cruz. O cruzeiro é a área de intersecção dos dois eixos.





Zimbório - é o nome dado à cúpula, em geral circular ou octogonal, das igrejas de grande dimensão .


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Trabalho Realizado por :

Catarina Cabral de Quadros

Nº1 10ºL

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Estilo Românico 10ºH

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pintura Românica

Alta idade média (desde séc. V aos IX)
O século VIII conheceu, porém, a primeira grande tentativa de reunificação continental sob os carolíngios – particularmente sob Carlos Magno, coroado imperador em 800. O Império Carolíngio englobou nas suas fronteiras quase toda a Europa Ocidental. As partilhas sucessórias foram um dos factores da sua fragilidade; a corrosão interna é, no entanto, o principal factor de desagregação.
Estruturalmente, a Alta Idade Média é, de modo, caracterizada pela ruralização da sociedade (em oposição a "urbanidade" clássica), por uma economia quase auto-sustentada e de fraco movimento de trocas comerciais, pelo quase desaparecimento da cultura laica e pelo domínio cultural do clero e, por fim, pela enorme expansão da igreja cristã.

Baixa Idade Média (desde século XI ao século XIV)
Esse período é caracterizado pelo momento histórico de crise do modo de produção feudal e das relações económicas, sociais e culturais a ele relacionadas, ou seja, a derrocada do mundo medieval.
A partir do século XI, a Europa passa por um período de relativa paz, explicada pela diminuição ou até mesmo pelo fim das invasões bárbaras. E diante da relativa paz do momento os feudos perdem, em parte, a razão de sua existência, porque estes foram criados a fim de garantir segurança diante das invasões bárbaras no período de desmembramento do Império Romano.
Pintura na Idade Média
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitectura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitectura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didáctica. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.

Catacumbas
Catacumbas eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo e para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte.
As catacumbas de Roma serviram de local de sepultamento para os cristãos de Roma, mas actualmente estão abertas para turistas.
Uma das catacumbas mais visitadas em todo o mundo é a de São Calisto. Fica na região central de Roma, Itália. Conta-se que vinte mil pessoas estão enterradas lá. Ela ocupa cerca de cinco andares abaixo da terra. Mais de vinte quilómetros (20Km) de corredores levam aos diversos túmulos, onde descansam os corpos de pessoas que viviam na época de Jesus Cristo. Os autocarros não podem circular próximo ao local por causa do perigo de desmoronamento. As catacumbas mais famosas são as de São Calisto e a de Santa Priscila.


Pintura românica
Chama-se pintura românica em conjunto à desenvolvida em Ocidente desde a invasão dos bárbaros até mediados do século XIII. Este estilo não teve um desenvolvimento súbito e revolucionário, tal como aconteceu na arquitectura românica.
O estilo românico manifesta-se principalmente na decoração de muros interiores de igrejas, em pinturas de frontais de Altar, em miniaturas ou iluminuras de códices, algumas vezes em mosaicos de pavimentos, esmaltes para decoração do mobiliário e em algumas vidreiras de cores que começam a usar em sua época desde finais do século X.

A pintura românica caracteriza-se pelo escasso estudo da natureza que revelam suas figuras, pela seriedade e uniformidade dos rostos na forma humana, pelas violentas atitudes que se dão às personagens ao representar uma cena e o rígido hieratismo quando as figuras não têm de expressar acções, por suas contornos demasiado firmes ou acentuados e, em fim, pela falta de perspectiva, que oferece a composição em conjunto.

A temática dominante é a religiosa. É a narração de feitos bíblicos e religiosos como a vida de Cristo. As técnicas formais e estilísticas empregues variam consoante as regiões. Isto deve-se ao ensino do artista nas escolas ou oficinas em que mestres de gerações diferentes ensinavam a arte.

Tipos de pinturas:
• Pintura de grandes dimensões, utilizada na decoração de interiores, principalmente nas igrejas;
• Pequena pintura, para ornamento e ilustração em livros: iluminuras.

Existiu nas seguintes formas:
• frescos
• retábulos
• mosaicos
• iluminuras ou miniaturas

Fresco - nome dado a uma obra pictórica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa. Assume frequentemente a forma de mural.
Do italiano "buona fresco", pintura mural mais antiga e resistente da história da arte, que representa para a pintura contemporânea, o que representa o latim para as línguas neolatinas. Trata-se de uma pintura com pigmentos à base de água, feita sobre argamassa ainda fresca de cal queimada e areia. Seu conhecimento se justifica pela sua resistência ao tempo e também pelo retorno ao estudo das origens da arte, consequência de um longo período de procura estilística desenvolvido pelos contemporâneos.

Retábulos - é uma construção de madeira, de mármore, ou de outro material, com lavores, que fica por trás e/ou acima do altar e que, normalmente, encerra um ou mais painéis pintados ou em baixo-relevo.

Mosaicos – é um embutido de pequenas peças (tesselas) de pedra ou de outros materiais (vidro, mármore, cerâmica ou conchas), formando determinado desenho. O objectivo do mosaico é preencher algum tipo de plano, como pisos e paredes.

Iluminuras ou miniatura - é um tipo de pintura decorativa, frequentemente aplicado às letras capitulares no início dos capítulos dos códices de pergaminho medievais. O termo se aplica igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos, produzidos principalmente nos conventos e abadias. A sua elaboração era um ofício refinado e bastante importante no contexto da arte medieval.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Arte romanica -_

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Santiago de compostela

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domingo, 9 de maio de 2010

Iluminuras - Ana Filipa Vieira nº2 10ºE

Iluminuras

A pintura sobre livros sagrados era uma arte fortemente enraizada na Europa , no séc XI.
Os seus princípios remontam à arte paleocristã .Desenvolveus-se no início da Idade Média ligada à tradição monástica, pois era nos scriptoria das catedrais ou dos mosteiros e conventos que se copiavam os livros manuscritos – Bíblias, manuais litúrgicos, Vidas de Santos, Apocalipses, crónicas históricas, tratados filosóficos, etc., produtos raros e preciosos, destinados a uma pequena clientela de eruditos, os únicos que, nesta época de barbárie e obscurantismo, os sabiam apreciar.

Os monges encarregados deste trabalho de cópia dos textos dividiam-se em grupos. Uns estavam encarregados de escrever os códices (pendolistas) e outros, de iluminá-los (miniaturistas). Crê-se que muitos deles se terão ocupado exclusivamente com as iluminuras, tornando-se numa espécie de especialistas.
Os títulos e os vários tipos de letras eram enfeitados ao extremo. A ornamentação da escrita era variada: podia ser antropomórfica (figuras humanas), inspirada em figuras zoomórficas (com motivos de animais), ou podia contar com adornos baseados na tradição dos entrelaçados irlandeses.
Estas pinturas ora ocupavam páginas inteiras com cenas narrativas ou descritivas retiradas dos textos que os livros continham (como nos Saltérios), ora se reduziam à decoração das letras iniciais dos capítulos ou parágrafos, denominadas de iniciais ornadas ou capitulares. As técnicas empregues denotam enorme destreza de execução e de capacidade de síntese, a par de uma extraordinária imaginação, traduzida na variedade de temas e de modelos iconográficos representados, na fantasia dos coloridos e no sentido de ritmo e movimento das suas composições.
Por tudo isto, as pinturas dos livros aparecem-nos como mais diversificadas, originais e criativas que as dos frescos, que obedeceram a programas temáticos e a concepções plásticas mais uniformes e internacionais. A minuciosidade requerida para a elaboração dos manuscritos foi fruto da preferência do cristianismo pela adopção de letras distantes das empregadas na Roma Antiga (como a versal clássica), pois esta escrita era considerada pagã. Então, os mosteiros privilegiaram a uncial. Nesses tempos, a caligrafia estilizada dos documentos oficiais merovíngios, caracterizada pelo prolongamento das letras acima e abaixo, serviu de modelo para os manuscritos dos mosteiros.
Os textos antigos também foram deformados porque eram grafados em diferentes tipos de escrita, sendo as principais: a capital, da época romana; a uncial; e as escritas nationales, como a lombárdica, a merovíngia e a visigótica. As influências merovíngia e anglosaxônica resultaram no advento da minúscula, cuja variante irlandesa, com suas características formas angulosas, foi levada à Inglaterra e ao continente pelos frades missionários. Porém, nos séculos VIII e IX, a escrita angulosa foi substituída pela minúscula carolíngia (nome derivativo do imperador Carlos Magno), caracterizada pela clareza de suas formas simples.
À medida que os manuscritos se multiplicavam, crescia a necessidade de tornar a escrita uniformizada, a fim de torná-la inteligível; e a minúscula carolíngia personificava a melhor opção para atingir este objetivo. A letra gótica, completamente distinta do modelo carolíngio, teve origem por volta do século XI, na Bélgica e no norte da França.
Daí que, em muitos casos, tenha sido a pintura dos livros a servir de fonte de inspiração plástica e temática para os pintores murais.

Este facto explica-se pelas diferenças existentes entre frescos e as iluminuras quanto ao modo de produção e ao público que se propunham alcançar. Enquanto os primeiros eram elaborados por artistas itinerantes e se destinavam ao povo simples que não sabia ler e mal percebia a doutrina exposta pelos padres, as iluminuras eram realizadas por monges que se especializavam nessa arte, em locais estáveis como os conventos (o que proporcionava a continuidade nas oficinas e o amadurecimento das técnicas), dirigindo-se a um público mais exigente e culto que sabia ler e entendia as simbologias.

No período românico, distinguem-se várias oficinas de iluminuras, sendo as mais importantes:

. as alemãs, que continuaram a tradição do classicismo carolíngio, produzindo composiçoes simples e equilibradas, sobre fundos neutros. Salientam-se os manuscritos iluminados pelos monges de Richenau;

.as inglesas, que absorveram a rica herança dos iluministas irlandeses e anglo-saxões e apresentam um estilo mais vivo, com formas naturalistas e sentido burlesco. Destacam-se as oficinas das catedrais de Canterbury e de Winchester, cuja Biblia iluminada se tornou famosa;

.as italianas, continuadoras da tradição pictórica bizantina. Nelas, sobressai o Exultet da Catedral de Bari, extenso rolo desdobrável com oraçoes e cânticos ricamente iluminados;

.e as da Espanha moçárabe , de influência árabe, que se celebrizaram pelo intenso e forte colorido. Exemplos significativos são os Apocalipses de Beatus e de São Severo, ambos do século XI.

A Arte Românica

Com o Cristianismo a arte teve como inspiração a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.

Com o passar dos anos, os artesãos da corte de Carlos Magno levaram os artistas a superarem o estilo ornamental da época das invasões bárbaras e redescobrirem a tradição cultural e artística do mundo greco-romano. Na arquitectura esse facto foi decisivo, pois levou, mais tarde, à criação de um novo estilo para a edificação, principalmente das igrejas, que recebeu a denominação de estilo Românico.

A arte românica, desenvolveu-se desde o século XI até ao início do século XIII, período caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, a Igreja ainda conservava grande poder e influência, determinando a produção cultural e artística desse período, cuja representação típica são as basílicas.

As características mais significativas da arquitectura românica são a utilização da abóbada, dos pilares maciços que as sustentam e das paredes espessas com aberturas estreitas usadas como janelas.

As abóbadas das igrejas eram de 2 tipos: a abóbada de berço e a abóbada de arestas.

A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Trata-se de um estilo essencialmente clerical. A igreja tornou-se a única fonte de encomendas de trabalhos artísticos depois do enfraquecimento da vida da corte. Durante a Idade Média haviam muitas peregrinações e, com isso, várias igrejas foram construídas ao longo dos caminhos como o de Santiago de Compostela.

Numa época em que poucas pessoas sabiam ler e escrever, a igreja recorre à pintura e à escultura para narrar as histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Um lugar muito usado para isso eram os portais, na entrada do templo. No portal, o lugar mais utilizado eram os tímpanos (área semicircular que fica abaixo da abóbada no vão superior da porta).

Em 910, foi fundada na cidade de Cluny uma abadia de beneditinos onde partiu um movimento de reforma que se estendeu por toda a cristandade nos séculos XI e XII.

Diferente do resto da Europa, a arte românica na Itália não apresenta formas pesadas, duras e primitivas. Por estarem mais próximos dos exemplos das arquiteturas grega e romana, os construtores italianos deram às igrejas um acabamento mais leve e delicado. Os construtores erguiam a igreja, o campanário e o baptistério (local específico para a realização do baptismo entre os cristãos) como edifícios separados.

A pintura românica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco. Os pintores românicos não são, a rigor, criadores de telas de pequenas proporções, mas verdadeiros muralistas. Estão ligadas às formas arquitectónicas e aos temas bíblicos.

A deformação e o colorismos são as principais características. A deformação colocava sempre os valores religiosos nas representações. Cristo era sempre maior que as outras imagens que o cerca. Os olhos são grandes e abertos. As proporções são intencionadamente exageradas. O colorismo é a utilização de cores chapadas, sem a preocupação com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.

Trabalho realizado por : Bernardo Mora nº 7 10º E

quinta-feira, 6 de maio de 2010





A Catedral de Santiago de Compostela é uma catedral em estilo românico, pertencente à Arquidiocese de mesmo nome. Construída entre os anos 1075 e 1128, durante a Reconquista Cristã, na época de Cruzadas, está situada no centro histórico da cidade, esta está localizada no centro da província da Corunha, na Galiza. Esta catedral é um dos maiores centros de peregrinação.
A Catedral foi uma grande escola de cantaria onde se formaram famílias e gerações de canteiros, que espalharam por toda Galiza o aprendido durante a sua construção.
Tem uma planta basilical de cruz latina de três naves, também no transepto, e trifório (chamado localmente tribuna). Na cabeceira situa-se a capela-mor, rodeada por um deambulatório pelo que se acede a cinco capelas radiais menores. Esta estrutura segue os exemplos franceses dos templos de peregrinação, novas formas construtivas chegadas através do Caminho de Santiago.

A fachada das Pratarias é a fachada meridional do cruzeiro da Catedral. Edificou-se entre 1103 e 1117 e contém, além dos relevos românicos originais, outros procedentes de uma porta que nunca se chegou a edificar e da fachada do Paraíso. A fachada das Pratarias sofreu um incêndio em 1117 durante um ataque dos burgueses contra Diego Gelmírez e outro em meados do século XV. Em 1884, Antonio López Ferreiro colocou nesta portada uma série de estatuetas que procediam do coro do Mestre Mateus.A fachada das Pratarias deve o seu nome às oficinas de prata que existiam na catedral.No tímpano da porta esquerda aparece Cristo tentado por um grupo de demônios. À direita aparece uma mulher seminua com uma caveira nas mãos, que pode ser Eva ou a mulher adúltera. Nas jambas aparecem Santo André e Moisés. No contraforte, o rei David, tocando harpa, a criação de Adão e Cristo abençoando. Todas estas figuras procedem da fachada românica norte (atual "fachada da Acibecharia"). No tímpano da porta direita aparecem várias cenas da paixão de Cristo. Uma imagem, não identificada, sobre uma raposa que engole uma lebre e, á frente desta, uma mulher mal vestida com um animal no colo, procedem noutro lugar. Apoiadas no muro da torre da Berenguela aparecem outras imagens que representam a criação de Eva, Cristo num trono e o sacrifício de Isaac.Das onze colunas inferiores desta fachada, três são de mármore (a central e as extremas) e o resto de granito. Na central aparecem as figuras de doze profetas e nas laterais os apóstolos.
Nesta catedral existe também uma peça chamada incensário. Esta peça é feita de prata pesa cerca de 62 quilos e mede 1,60m. Esta peça está suspensa no ar por uma corda e servia para colocar incenso e mirra (que foram dois dos presentes que os reis magos levaram ao menino Jesus) com o objectivo de purificar a alma e também para disfarçar o mau cheiro dos peregrinos que se juntavam e vinham a cheirar mal da longa e dolorosa caminhada.
Catarina Menezes nº7
Joana Garrido nº13 10ºL

Iluminuras

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terça-feira, 16 de março de 2010

Em síntese Vitrúvio


Marcos Virtúvio Polião foi um arquitecto, agrimensor, engenheiro militar e urbanista romano que viveu no século I a.C. (~70- 25 a.C.).

Deixou para trás uma obra-prima, constituída por 10 volumes “De Architectura” (40 a.C.). Sendo esta obra dedicada ao Imperados Júlio César Augusto porque até Vitrúvio chegar a reforma prestou serviços militares ao imperador.

Esta obra também constituiu o único tratado europeu do período greco-romano que chegou até aos nossos dias e que ainda hoje serve de base para muitos trabalhos arquitectónicos, nomeadamente sobre a arquitectura clássica.

Assim sendo, Vitrúvio estabeleceu a base da Arquitectura Clássica: utilidade, beleza e solidez.

Durante a idade Média, Vitrúvio caiu no esquecimento pela falta de formação académica dos arquitectos, pois a arquitectura era classificada como uma espécie de artesanato e que deveria ser aprendida através da prática com arquitectos experientes.

O tratado

O tratado foi redescoberto na época do Renascimento e tornou-se o texto fundador de um entendimento moderno da arquitectura e da construção.

O 1º volume trata de como um arquitecto deve ser, ou seja, um arquitecto deve ter conhecimentos sobre as mais diversas ciências e artes como: Geometria, História, Matemática, Música, Medicina e até Astronomia.

O 2º volume refere-se aos materiais utilizados na construção de edifícios.

O 3º e o 4º volume refere-se a construção de templos e a importância dada a simetria.

O 5º volume refere-se aos diferentes tipos de prédios: fóruns, teatros e até portos, quebra-mar e estaleiros.

O 6º volume trata dos edifícios privados: casas urbanas e rurais.

O 7º volume remete a decoração interior das casas (inspirado em livros gregos).

O 8º volume refere-se aos processos de construção hidrológica e hidráulica, considerando-se como o pai da ciência da hidrologia, relógio de água e cisternas.

O 9º e o 10º volume referem-se respectivamente de astronomia e construção de relógios solares, além de maquinarias civis e militares.


Igualmente Vitrúvio com a sua inteligência e através dos seus estudos, conseguiu dar uma explicação mais prática sobre a ordem dórica ( primeira e mais simples das ordens arquitectónicas), “Tendo descoberto que o pé correspondia no homem à sexta parte da sua estatura, transferiram o mesmo para a coluna e qualquer que fosse o diâmetro da base do fuste, elevaram-no seis vezes na altura incluindo o capitel, deste modo, a coluna dórica começou a mostrar nos edifícios a proporção, a solidez e a elegância de um corpo viril.”

domingo, 14 de março de 2010

As Termas Romanas

As Termas Romanas são bastante importantes na história da civilização Romana. Isto porque, para além de serem o mais importante ponto de encontro para o convívio entre os cidadãos, serviam também como local de descontracção e relaxamento. As termas eram constituídas por três zonas: Frigidarium, Tepidarium e Caldarium. Era por esta ordem que se passava nas termas. A primeira zona, o Frigidarium, era a zona mais fria. Nela as pessoas eram untadas com um óleo. De seguida, no Tepidarium, era uma zona um pouco mais quente e era uma zona de massagens. Para finalizar, existia o Caldarium, a zona mais quente, com uma piscina aquecida e onde havia um maior convívio. Seria por isso, a sala maior. O sistema de aquecimento das termas romanas era extremamente desenvolvido. É designado por Hipocausto. Para além de aquecer a água, aquecia o chão e as paredes, isto tudo de uma forma controlada. O seu segredo só foi descoberto passados 2 mil anos. Por baixo do chão, eram construídos pequenos pilares em filas, que para além de sustentarem o chão acima, serviam de passagem para o ar quente. Existia uma fornalha onde estava uma fogueira, que tinha de seguida uma passagem para o ar aquecido. Essa passagem era a base das salas das termas. A sala mais quente (Caldarium) ficava mais próxima da fornalha, para que pudesse usufruir de mais calor, tanto para o seu chão e paredes como para a própria piscina. De seguida ficava o Tepidarium, que ainda recebia parte do calor no chão e em uma das paredes, que partilhava com o Caldarium. Para que o ar não ficasse poluído nas diversas salas, eram aplicadas no interior das paredes peças de cerâmica com cavidades, que estavam ligadas às passagens do calor no subsolo, o que permitia a libertação do ar usado e do fumo para fora das termas, pois estas cavidades iam dar aos telhados. As passagens entre as diversas câmaras e a fornalha tinham espaço para uma pessoa, porque os escravos tinham que as limpar. Para que não houvesse o risco de as pessoas se queimarem no chão das salas, o chão constituía várias camadas, na seguinte sequência: pilares, placas de suporte, cimento, e só depois o mármore ou os mosaicos.







Bibliografia

http://www.wikipedia.org/

http://www.historiadomundo.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=FKBc3_fKHtA&feature=fvst/

Trabalho realizado por:

Cláudia Lalanda nº1

Patrícia Ion nº20

10ºE

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Arte Romana - Arquitectura

A Arquitectura romana tinha como carácter a utilidade e grandeza, solidez, poder e força.
Os romanos construíram as suas cidades com soluções criativas e inovadoras.
Dessas inovações as mais conhecidas foram:
  • A variedade e plasticidade dos materiais utilizados criaram ou recriaram novos tipos de opus (termo romano que designa o material empregue numa construção) mais económico e fáceis de trabalhar;
  • A criação de novos sistemas construtivos. Os romanos fizeram mais uma aculturação dos gregos nestes sistemas construtivos. Contudo os romanos aplicaram melhor estes sistemas o que fez a sua utilização mais eficaz e útil a nível da tipologia de edifícios, diversificação de plantas, projecção de compartimentos mais amplos e articulação de espaços interiores.
  • O desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de engenharia. Os romanos criaram novos sistemas de edificação, aperfeiçoaram os conhecimentos de orografia e topografia, possuíram técnicas de terra planagem, desenvolveram processos de embalsamento e de suporte, inventaram cofragens e embres , utilizaram os grampos de metal para fortalecer as juntas entre os blocos e as pedras ou a zona de maior pressão dos edifícios. Os romanos tornaram a sua arte de construir a mais perfeita da Antiguidade, associando à solidez uma maior economia de materiais, meios e mão-de-obra.
  • O barroquismo da decoração. Mais uma das suas aculturações foi no aproveitamento dos canônes gregos para meios decorativos dos seus edifícios e não como meio construtivo e estrutura base. Desta forma modificaram o tamanho e a forma de colunas, capiteis, entablamentos, frontões e muito mais para se adequarem a forma e aspecto dos seus edifícios. Com este acto criaram duas novas ordens. A toscana e a compósita, apesar de usarem mais a ordem corintia e composita para fins ornamentais.
Bernardo Mora nº7 10º E


ARCOS DE TRIUNFO

DEFINIÇÃO
Um arco do triunfo é um tipo de monumento introduzido pela arquitectura romana originalmente construído em madeira e utilizado como um símbolo da vitória em uma determinada batalha. Cada arco do triunfo romano remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana e sua memória era celebrada através desta construção.
ORIGEM
A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Os actuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino (os arcos mais conhecidos são os de Tito e de Constantino).
ARCO DE TITO
O Arco de Tito, de 81 d. C., que se situa na zona oriental do Fórum romano e foi construído entre 106-113 d.C. É um arco de uma abertura revestido a mármore, que apresenta quatro colunas de capitéis compósitos. Nele estão representadas cenas como a tomada de Jerusalém; numa das cenas entre os despojos da batalha figura um candelabro judaico de sete braços, entre outros objectos sagrados. Neste monumento, comemorativo das vitórias de Tito, a ilusão do movimento é muito bem conseguida, nomeadamente no trabalho das figuras entre a multidão.
ARCO DE CONSTANTINO
O Arco de Constantino situa-se na cidade de Roma, a pouca distância do Coliseu. Foi construído em estilo corintiano, em homenagem à vitória de Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha que terminou vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma.

A sua estrutura divide-se em três arcos de triunfo:
- Arcos de triunfo de um arco, três arcos ou quadriformes.

- Arco de triunfo com um arco:
Simples, coroado com um entablamento com inscrição e sustentado por colunas ou por colunas inclinadas. Sobre o entablamento uma arquitrave com uma cornija onde está o motivo da sua construção.

- Arco de triunfo de três Arcos:
Mantêm a sua estrutura sendo o arco central mais largo e mais alto do que os laterais, serviam também como "portas controlo" das cidades: pelo arco central passavam os veículos e os animais e nas laterais as pessoas.

- Arco de triunfo quadriforme:
Como o seu nome indica, este tem quatro partes dianteiras. Do quadrado ou da planta ligeiramente rectangular, mantêm em cada um dos seus lados um arco e outros dois, perpendiculares. Eram colocados no acesso principal das cidades, assim para recordar aos seus habitantes a grandeza e a força do mundo Romano.

Ana Abreu n3, Patrícia Rodrigues n21 10E

Os arcos de triunfo

arco do triunfo de Constantino, localizado em Roma

Os arcos de triunfo
origem
Os arcos de triunfos, presentes em várias regiões do império, foram também obras mastejosas. estes monumentos serviam para honrar, gloficar e sobretudo imortalizar o imperador en suas glórias. Sendo assim, a construção dos arcos eram romano de construir monumentos à passagem dos vitoriosos. Além disso, os arcos de triunfo eram uma forma de propaganda das glórias e do poder do imperador e do povo Romano.
Como e onde eram construídos os arcos de triunfo?
Os arcos de triunfo assumiram várias formas e tamanhos e estavam ricamente decorados baixos e altos-relevos e também com colunas adossadas ou adiantadas que serviam de pedestal para estátuas alegóricas ou honoríficas. Os estilos arquitectónicos eram os estilos aqutectónicos gregas, sobretudo a ordem coríntia eram utilizadas para acentuar o pórtico principal e também para manter a seu lado portais menores. Na parte superior, o ático que se sobrepunha à cornija saliente era muitas vezes suporte de outros grupos escultóricos, de sentido apotético. Além disso, eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos próprios arcos, local onde os artistas esculpiam, para além das marchas, paradas ou campanhas militares, esculpiam também os despojos dos vencidos.
Os locais de construção dos arcos de triunfo eram no meio de vias importantes, nas entradas e saídas dos fóruns, nalguns casos, podiam ser adossados às portas das muralhas de entrada de uma cidade, a pórticos e aquedutos ou ainda numa encruzilhada de caminhos ou estradas.
Conclusão
Sendo assim, os arcos de triunfo, assim como a maioria dos monumentos comemorativos, são «a personificação do espírito histórico e triunfalista» dos Romanos, cuja finalidade é exclusivamente assinalar, pela sua presença evocativa, as as façanhas poliíticas e militares dos grandes oficiais e impreadores, ou seja, os imperadores quando morriam, deixavam o seu cunho, assim como desejavam e dessa forma eram imortalizados e eternizados. Hoje em dia a maior parte dos arcos de triunfo foram destruídos, mas ainda é possível encontrar alguns exemplos , como o Arco de Triunfo de Tibério, em Orange, França, do primeiro século d.C; o Arco de triunfo de Tito, fórum de Roma, datado de 81 d.C; o arco de Constantino e, séculos mais tarde, o arco de triunfo em Paris, mandado construído por Napoleão Bonaparte.
Trabalho realizado por Catarina Longa Freire, nº9, 10ºE

Termas no Império Romano

quarta-feira, 10 de março de 2010

Roma
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Arco do triunfo

O que é o Arco do Triunfo?
Um arco do triunfo é um monumento introduzido pela arquitectura romana que a arte europeia do séc. XVIII haveria de ressuscitar. Originalmente utilizado como um símbolo da vitória numa determinada batalha.
Cada arco do triunfo romano, remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana e sua memória era celebrada através desta construção. Nem todos os arcos do triunfo da Antiguidade sobreviveram, mas durante a Idade Media, principalmente com o Neoclassicismo, eles foram usados como modelo para a construção de novos monumentos urbanos, num contexto diferente do original.


Vários Modelos

Clássicos

Arco de Tito
Arco de Septímio Severo
Arco de Constantino
Exemplo:O arco de Septímio Severo é construído ao lado do Fórum Romano, em Roma. Foi dedicado em 203 d.c. pelo Senado ao imperador Septímio Severo, para celebrar a vitória com os Partas.


Neoclássicos

Arco de triunfo (França)
Arco de triunfo (Portugal)
Exemplo: O Arco da Rua Augusta. A sua construção começou após o terramoto de 1755. Na parte superior do arco podemos ver esculturas de Calmels, enquanto num plano inferior podemos ver esculturas de Vitor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vitor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal.

Contemporâneos

Arco do Triunfo (Bruxelas).
Arco do Triunfo (Brasil)
Exemplo: É um monumento erguido em Bruxelas, para comemorar os cinquenta anos da independência da Bélgica.
As arcadas foram construídas por iniciativa do rei Leopoldo II.

Origem


A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Os actuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino. Na província, também se construíam Arcos de Triunfo, para comemorar acontecimentos da vida municipal, contudo, esta designação não é muito apropriada, pois tem mais a ver com o tipo de arcos que exalta a glória dos vencedores romanos.
Nos tempos modernos foram igualmente construídos arcos, para honrar as conquistas de chefes políticos.
Os Arcos do Triunfo foram uma espécie de monumento introduzida pelos romanos. Cada arco simboliza a vitória numa batalha, durante o reinado de um imperador, constituindo-se assim como memória dessa batalha e desse imperador, embora muitos desses arcos já tivessem desaparecido.

Trabalho realizado por Maria Margarida - 10ºH
Sara Jesus- 10ºH

Coluna de Trajano (10º H)

A Coluna de Trajano é um monumento em Roma construído sob a ordem do próprio imperador, pelo arquitecto Apolodoro de Damasco.Começou a ser construída em 106 a.C e foi acabada em 113 a.C.

A Coluna isolada já servira de monumento comemorativo desde os tempos helenísticos, inspirada, talvez, pelos obeliscos do Egipto.

Trajano

Marco Úlpio Nerva Trajano, em latim Marcus Ulpius Traianus, (18 de Setembro 53 - 9 de Agosto 117) nasceu em Itálica (hoje Santiponce), na Bética, no sul da Hispania (atual Espanha), perto de Híspalis (depois Sevilha) no ano 53. Foi imperador de 98 a 117 a.C. Foi ele que mandou fazer a Coluna de Trajano, daí o nome da Coluna.

Descrição

O seu baixo relevo em espiral comemora as vitórias das campanhas militares contra os Dácios(os antigos habitantes da Roménia). Nesta coluna foram utilizados meios artísticos revolucionários para a época, como a utilização de uma árvore para separar uma cena de outra, também olhando a coluna de certa perspectiva é possível observar na vertical um “trailer” do assunto que é abordado na coluna. Devido ao massacre que os romanos fizeram contra os dácios, alguns consideram a construção da coluna um monumento em homenagem a um “genocídio”..Originalmente, no cimo da coluna havia a estátua de uma ave, provavelmente uma águia. Mas posteriormente foi trocada pelo próprio Trajano por uma estátua alusiva a ele, que acabou por desaparecer na Idade Média. Em 1588, foi lá colocada uma estátua de São Pedro (que ainda lá permanece) por ordem do Papa Sisto V.

Localização

Localizada no fórum perto do monte Quirinal, a coluna tem aproximadamente 30 metros de altura mais oito metros de pedestal, perfazendo 38 metros de altura. Constituída por vinte blocos de mármore, cada um pesando 40 toneladas, e um diâmetro de quatro metros. No seu interior, uma escada em espiral com 185 degraus dá acesso à plataforma do topo, de onde se obtém uma vista periférica da zona.

Curiosidades

Pensava-se que a coluna tinha sido construída para propaganda, glorificando a capacidade militar do imperador. No entanto a estrutura era quase invisível, rodeada como estava de outras construções do Fórum de Trajano, e devido à dificuldade de seguir o friso de um lado ao outro, acredita-se agora que teria pouco valor propagandístico. Devido ao que é dito na inscrição, a coluna pode ter servido como guia de construção para o fórum.

Depois da morte de Trajano em 117 a.C, o Senado decidiu que as cinzas do seu corpo deviam ser enterradas na base da coluna onde a decoração inclui armamento dácio capturado. Tanto as suas cinzas como as da sua mulher Plotina foram colocadas lá dentro em urnas douradas. Actualmente as cinzas já lá não se encontram.

Inscrição no moral:

SENATVS·POPVLVSQVE·ROMANVS

IMP·CAESARI·DIVI·NERVAE·F·NERVAE

TRAIANO·AVG·GERM·DACICO·PONTIF

MAXIMO·TRIB·POT·XVII·IMP·VI·COS·VI·P

PAD·DECLARANDVM·QVANTAE·ALTITVDINIS

MONS·ET·LOCVS·TANTIBVS·SIT·EGESTVS

O que pode ser traduzido como:

O Senado e o Povo Romano (subentende-se dão ou dedicam esta coluna) ao imperador César, filho do divno Nerva, Nerva Traianus Augustus Germanicus Dacicus, Pontifex maximus no seu 17º ano no tribuno, tendo sido aclamado seis vezes Imperador, seis vezes Cônsul, Pater Patriae, para demonstrar a grande altura a que o monte se encontrava e foi removido para tais grandes trabalhos.