terça-feira, 16 de março de 2010

Em síntese Vitrúvio


Marcos Virtúvio Polião foi um arquitecto, agrimensor, engenheiro militar e urbanista romano que viveu no século I a.C. (~70- 25 a.C.).

Deixou para trás uma obra-prima, constituída por 10 volumes “De Architectura” (40 a.C.). Sendo esta obra dedicada ao Imperados Júlio César Augusto porque até Vitrúvio chegar a reforma prestou serviços militares ao imperador.

Esta obra também constituiu o único tratado europeu do período greco-romano que chegou até aos nossos dias e que ainda hoje serve de base para muitos trabalhos arquitectónicos, nomeadamente sobre a arquitectura clássica.

Assim sendo, Vitrúvio estabeleceu a base da Arquitectura Clássica: utilidade, beleza e solidez.

Durante a idade Média, Vitrúvio caiu no esquecimento pela falta de formação académica dos arquitectos, pois a arquitectura era classificada como uma espécie de artesanato e que deveria ser aprendida através da prática com arquitectos experientes.

O tratado

O tratado foi redescoberto na época do Renascimento e tornou-se o texto fundador de um entendimento moderno da arquitectura e da construção.

O 1º volume trata de como um arquitecto deve ser, ou seja, um arquitecto deve ter conhecimentos sobre as mais diversas ciências e artes como: Geometria, História, Matemática, Música, Medicina e até Astronomia.

O 2º volume refere-se aos materiais utilizados na construção de edifícios.

O 3º e o 4º volume refere-se a construção de templos e a importância dada a simetria.

O 5º volume refere-se aos diferentes tipos de prédios: fóruns, teatros e até portos, quebra-mar e estaleiros.

O 6º volume trata dos edifícios privados: casas urbanas e rurais.

O 7º volume remete a decoração interior das casas (inspirado em livros gregos).

O 8º volume refere-se aos processos de construção hidrológica e hidráulica, considerando-se como o pai da ciência da hidrologia, relógio de água e cisternas.

O 9º e o 10º volume referem-se respectivamente de astronomia e construção de relógios solares, além de maquinarias civis e militares.


Igualmente Vitrúvio com a sua inteligência e através dos seus estudos, conseguiu dar uma explicação mais prática sobre a ordem dórica ( primeira e mais simples das ordens arquitectónicas), “Tendo descoberto que o pé correspondia no homem à sexta parte da sua estatura, transferiram o mesmo para a coluna e qualquer que fosse o diâmetro da base do fuste, elevaram-no seis vezes na altura incluindo o capitel, deste modo, a coluna dórica começou a mostrar nos edifícios a proporção, a solidez e a elegância de um corpo viril.”

domingo, 14 de março de 2010

As Termas Romanas

As Termas Romanas são bastante importantes na história da civilização Romana. Isto porque, para além de serem o mais importante ponto de encontro para o convívio entre os cidadãos, serviam também como local de descontracção e relaxamento. As termas eram constituídas por três zonas: Frigidarium, Tepidarium e Caldarium. Era por esta ordem que se passava nas termas. A primeira zona, o Frigidarium, era a zona mais fria. Nela as pessoas eram untadas com um óleo. De seguida, no Tepidarium, era uma zona um pouco mais quente e era uma zona de massagens. Para finalizar, existia o Caldarium, a zona mais quente, com uma piscina aquecida e onde havia um maior convívio. Seria por isso, a sala maior. O sistema de aquecimento das termas romanas era extremamente desenvolvido. É designado por Hipocausto. Para além de aquecer a água, aquecia o chão e as paredes, isto tudo de uma forma controlada. O seu segredo só foi descoberto passados 2 mil anos. Por baixo do chão, eram construídos pequenos pilares em filas, que para além de sustentarem o chão acima, serviam de passagem para o ar quente. Existia uma fornalha onde estava uma fogueira, que tinha de seguida uma passagem para o ar aquecido. Essa passagem era a base das salas das termas. A sala mais quente (Caldarium) ficava mais próxima da fornalha, para que pudesse usufruir de mais calor, tanto para o seu chão e paredes como para a própria piscina. De seguida ficava o Tepidarium, que ainda recebia parte do calor no chão e em uma das paredes, que partilhava com o Caldarium. Para que o ar não ficasse poluído nas diversas salas, eram aplicadas no interior das paredes peças de cerâmica com cavidades, que estavam ligadas às passagens do calor no subsolo, o que permitia a libertação do ar usado e do fumo para fora das termas, pois estas cavidades iam dar aos telhados. As passagens entre as diversas câmaras e a fornalha tinham espaço para uma pessoa, porque os escravos tinham que as limpar. Para que não houvesse o risco de as pessoas se queimarem no chão das salas, o chão constituía várias camadas, na seguinte sequência: pilares, placas de suporte, cimento, e só depois o mármore ou os mosaicos.







Bibliografia

http://www.wikipedia.org/

http://www.historiadomundo.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=FKBc3_fKHtA&feature=fvst/

Trabalho realizado por:

Cláudia Lalanda nº1

Patrícia Ion nº20

10ºE

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Arte Romana - Arquitectura

A Arquitectura romana tinha como carácter a utilidade e grandeza, solidez, poder e força.
Os romanos construíram as suas cidades com soluções criativas e inovadoras.
Dessas inovações as mais conhecidas foram:
  • A variedade e plasticidade dos materiais utilizados criaram ou recriaram novos tipos de opus (termo romano que designa o material empregue numa construção) mais económico e fáceis de trabalhar;
  • A criação de novos sistemas construtivos. Os romanos fizeram mais uma aculturação dos gregos nestes sistemas construtivos. Contudo os romanos aplicaram melhor estes sistemas o que fez a sua utilização mais eficaz e útil a nível da tipologia de edifícios, diversificação de plantas, projecção de compartimentos mais amplos e articulação de espaços interiores.
  • O desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de engenharia. Os romanos criaram novos sistemas de edificação, aperfeiçoaram os conhecimentos de orografia e topografia, possuíram técnicas de terra planagem, desenvolveram processos de embalsamento e de suporte, inventaram cofragens e embres , utilizaram os grampos de metal para fortalecer as juntas entre os blocos e as pedras ou a zona de maior pressão dos edifícios. Os romanos tornaram a sua arte de construir a mais perfeita da Antiguidade, associando à solidez uma maior economia de materiais, meios e mão-de-obra.
  • O barroquismo da decoração. Mais uma das suas aculturações foi no aproveitamento dos canônes gregos para meios decorativos dos seus edifícios e não como meio construtivo e estrutura base. Desta forma modificaram o tamanho e a forma de colunas, capiteis, entablamentos, frontões e muito mais para se adequarem a forma e aspecto dos seus edifícios. Com este acto criaram duas novas ordens. A toscana e a compósita, apesar de usarem mais a ordem corintia e composita para fins ornamentais.
Bernardo Mora nº7 10º E


ARCOS DE TRIUNFO

DEFINIÇÃO
Um arco do triunfo é um tipo de monumento introduzido pela arquitectura romana originalmente construído em madeira e utilizado como um símbolo da vitória em uma determinada batalha. Cada arco do triunfo romano remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana e sua memória era celebrada através desta construção.
ORIGEM
A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Os actuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino (os arcos mais conhecidos são os de Tito e de Constantino).
ARCO DE TITO
O Arco de Tito, de 81 d. C., que se situa na zona oriental do Fórum romano e foi construído entre 106-113 d.C. É um arco de uma abertura revestido a mármore, que apresenta quatro colunas de capitéis compósitos. Nele estão representadas cenas como a tomada de Jerusalém; numa das cenas entre os despojos da batalha figura um candelabro judaico de sete braços, entre outros objectos sagrados. Neste monumento, comemorativo das vitórias de Tito, a ilusão do movimento é muito bem conseguida, nomeadamente no trabalho das figuras entre a multidão.
ARCO DE CONSTANTINO
O Arco de Constantino situa-se na cidade de Roma, a pouca distância do Coliseu. Foi construído em estilo corintiano, em homenagem à vitória de Constantino sobre Massêncio, na batalha de Ponte Mílvia, em 312 d. C., batalha que terminou vinte anos de confrontos e unificou o poder de Roma.

A sua estrutura divide-se em três arcos de triunfo:
- Arcos de triunfo de um arco, três arcos ou quadriformes.

- Arco de triunfo com um arco:
Simples, coroado com um entablamento com inscrição e sustentado por colunas ou por colunas inclinadas. Sobre o entablamento uma arquitrave com uma cornija onde está o motivo da sua construção.

- Arco de triunfo de três Arcos:
Mantêm a sua estrutura sendo o arco central mais largo e mais alto do que os laterais, serviam também como "portas controlo" das cidades: pelo arco central passavam os veículos e os animais e nas laterais as pessoas.

- Arco de triunfo quadriforme:
Como o seu nome indica, este tem quatro partes dianteiras. Do quadrado ou da planta ligeiramente rectangular, mantêm em cada um dos seus lados um arco e outros dois, perpendiculares. Eram colocados no acesso principal das cidades, assim para recordar aos seus habitantes a grandeza e a força do mundo Romano.

Ana Abreu n3, Patrícia Rodrigues n21 10E

Os arcos de triunfo

arco do triunfo de Constantino, localizado em Roma

Os arcos de triunfo
origem
Os arcos de triunfos, presentes em várias regiões do império, foram também obras mastejosas. estes monumentos serviam para honrar, gloficar e sobretudo imortalizar o imperador en suas glórias. Sendo assim, a construção dos arcos eram romano de construir monumentos à passagem dos vitoriosos. Além disso, os arcos de triunfo eram uma forma de propaganda das glórias e do poder do imperador e do povo Romano.
Como e onde eram construídos os arcos de triunfo?
Os arcos de triunfo assumiram várias formas e tamanhos e estavam ricamente decorados baixos e altos-relevos e também com colunas adossadas ou adiantadas que serviam de pedestal para estátuas alegóricas ou honoríficas. Os estilos arquitectónicos eram os estilos aqutectónicos gregas, sobretudo a ordem coríntia eram utilizadas para acentuar o pórtico principal e também para manter a seu lado portais menores. Na parte superior, o ático que se sobrepunha à cornija saliente era muitas vezes suporte de outros grupos escultóricos, de sentido apotético. Além disso, eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos próprios arcos, local onde os artistas esculpiam, para além das marchas, paradas ou campanhas militares, esculpiam também os despojos dos vencidos.
Os locais de construção dos arcos de triunfo eram no meio de vias importantes, nas entradas e saídas dos fóruns, nalguns casos, podiam ser adossados às portas das muralhas de entrada de uma cidade, a pórticos e aquedutos ou ainda numa encruzilhada de caminhos ou estradas.
Conclusão
Sendo assim, os arcos de triunfo, assim como a maioria dos monumentos comemorativos, são «a personificação do espírito histórico e triunfalista» dos Romanos, cuja finalidade é exclusivamente assinalar, pela sua presença evocativa, as as façanhas poliíticas e militares dos grandes oficiais e impreadores, ou seja, os imperadores quando morriam, deixavam o seu cunho, assim como desejavam e dessa forma eram imortalizados e eternizados. Hoje em dia a maior parte dos arcos de triunfo foram destruídos, mas ainda é possível encontrar alguns exemplos , como o Arco de Triunfo de Tibério, em Orange, França, do primeiro século d.C; o Arco de triunfo de Tito, fórum de Roma, datado de 81 d.C; o arco de Constantino e, séculos mais tarde, o arco de triunfo em Paris, mandado construído por Napoleão Bonaparte.
Trabalho realizado por Catarina Longa Freire, nº9, 10ºE

Termas no Império Romano

quarta-feira, 10 de março de 2010

Roma
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Arco do triunfo

O que é o Arco do Triunfo?
Um arco do triunfo é um monumento introduzido pela arquitectura romana que a arte europeia do séc. XVIII haveria de ressuscitar. Originalmente utilizado como um símbolo da vitória numa determinada batalha.
Cada arco do triunfo romano, remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana e sua memória era celebrada através desta construção. Nem todos os arcos do triunfo da Antiguidade sobreviveram, mas durante a Idade Media, principalmente com o Neoclassicismo, eles foram usados como modelo para a construção de novos monumentos urbanos, num contexto diferente do original.


Vários Modelos

Clássicos

Arco de Tito
Arco de Septímio Severo
Arco de Constantino
Exemplo:O arco de Septímio Severo é construído ao lado do Fórum Romano, em Roma. Foi dedicado em 203 d.c. pelo Senado ao imperador Septímio Severo, para celebrar a vitória com os Partas.


Neoclássicos

Arco de triunfo (França)
Arco de triunfo (Portugal)
Exemplo: O Arco da Rua Augusta. A sua construção começou após o terramoto de 1755. Na parte superior do arco podemos ver esculturas de Calmels, enquanto num plano inferior podemos ver esculturas de Vitor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vitor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal.

Contemporâneos

Arco do Triunfo (Bruxelas).
Arco do Triunfo (Brasil)
Exemplo: É um monumento erguido em Bruxelas, para comemorar os cinquenta anos da independência da Bélgica.
As arcadas foram construídas por iniciativa do rei Leopoldo II.

Origem


A origem dos Arcos de Triunfo remonta a um costume romano de construir estes monumentos à passagem dos vitoriosos. Eles celebram as vitórias militares romanas, representadas nos baixos-relevos dos arcos, onde os artistas esculpiam as campanhas militares e os despojos dos vencidos.
Os actuais cinco Arcos de Triunfo existentes na cidade de Roma representam os triunfos de Druso, Tito, Sétimo Severo, Galliano e Constantino. Na província, também se construíam Arcos de Triunfo, para comemorar acontecimentos da vida municipal, contudo, esta designação não é muito apropriada, pois tem mais a ver com o tipo de arcos que exalta a glória dos vencedores romanos.
Nos tempos modernos foram igualmente construídos arcos, para honrar as conquistas de chefes políticos.
Os Arcos do Triunfo foram uma espécie de monumento introduzida pelos romanos. Cada arco simboliza a vitória numa batalha, durante o reinado de um imperador, constituindo-se assim como memória dessa batalha e desse imperador, embora muitos desses arcos já tivessem desaparecido.

Trabalho realizado por Maria Margarida - 10ºH
Sara Jesus- 10ºH

Coluna de Trajano (10º H)

A Coluna de Trajano é um monumento em Roma construído sob a ordem do próprio imperador, pelo arquitecto Apolodoro de Damasco.Começou a ser construída em 106 a.C e foi acabada em 113 a.C.

A Coluna isolada já servira de monumento comemorativo desde os tempos helenísticos, inspirada, talvez, pelos obeliscos do Egipto.

Trajano

Marco Úlpio Nerva Trajano, em latim Marcus Ulpius Traianus, (18 de Setembro 53 - 9 de Agosto 117) nasceu em Itálica (hoje Santiponce), na Bética, no sul da Hispania (atual Espanha), perto de Híspalis (depois Sevilha) no ano 53. Foi imperador de 98 a 117 a.C. Foi ele que mandou fazer a Coluna de Trajano, daí o nome da Coluna.

Descrição

O seu baixo relevo em espiral comemora as vitórias das campanhas militares contra os Dácios(os antigos habitantes da Roménia). Nesta coluna foram utilizados meios artísticos revolucionários para a época, como a utilização de uma árvore para separar uma cena de outra, também olhando a coluna de certa perspectiva é possível observar na vertical um “trailer” do assunto que é abordado na coluna. Devido ao massacre que os romanos fizeram contra os dácios, alguns consideram a construção da coluna um monumento em homenagem a um “genocídio”..Originalmente, no cimo da coluna havia a estátua de uma ave, provavelmente uma águia. Mas posteriormente foi trocada pelo próprio Trajano por uma estátua alusiva a ele, que acabou por desaparecer na Idade Média. Em 1588, foi lá colocada uma estátua de São Pedro (que ainda lá permanece) por ordem do Papa Sisto V.

Localização

Localizada no fórum perto do monte Quirinal, a coluna tem aproximadamente 30 metros de altura mais oito metros de pedestal, perfazendo 38 metros de altura. Constituída por vinte blocos de mármore, cada um pesando 40 toneladas, e um diâmetro de quatro metros. No seu interior, uma escada em espiral com 185 degraus dá acesso à plataforma do topo, de onde se obtém uma vista periférica da zona.

Curiosidades

Pensava-se que a coluna tinha sido construída para propaganda, glorificando a capacidade militar do imperador. No entanto a estrutura era quase invisível, rodeada como estava de outras construções do Fórum de Trajano, e devido à dificuldade de seguir o friso de um lado ao outro, acredita-se agora que teria pouco valor propagandístico. Devido ao que é dito na inscrição, a coluna pode ter servido como guia de construção para o fórum.

Depois da morte de Trajano em 117 a.C, o Senado decidiu que as cinzas do seu corpo deviam ser enterradas na base da coluna onde a decoração inclui armamento dácio capturado. Tanto as suas cinzas como as da sua mulher Plotina foram colocadas lá dentro em urnas douradas. Actualmente as cinzas já lá não se encontram.

Inscrição no moral:

SENATVS·POPVLVSQVE·ROMANVS

IMP·CAESARI·DIVI·NERVAE·F·NERVAE

TRAIANO·AVG·GERM·DACICO·PONTIF

MAXIMO·TRIB·POT·XVII·IMP·VI·COS·VI·P

PAD·DECLARANDVM·QVANTAE·ALTITVDINIS

MONS·ET·LOCVS·TANTIBVS·SIT·EGESTVS

O que pode ser traduzido como:

O Senado e o Povo Romano (subentende-se dão ou dedicam esta coluna) ao imperador César, filho do divno Nerva, Nerva Traianus Augustus Germanicus Dacicus, Pontifex maximus no seu 17º ano no tribuno, tendo sido aclamado seis vezes Imperador, seis vezes Cônsul, Pater Patriae, para demonstrar a grande altura a que o monte se encontrava e foi removido para tais grandes trabalhos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Coliseu (10ºH)

INTRODUÇÃO

O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espectáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre 8 a 10 anos a ser construído.

O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitectura. Actualmente é uma das maiores atracões turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das "Sete maravilhas do mundo moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa a liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.

UTILIZAÇÕES DO COLISEU

O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C. mas ainda inacabado. Finalmente foi concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C.

O Coliseu era um local onde seriam exibidos toda uma série de espectáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, chamados muneras, eram sempre pagos por pessoas individuais em busca de prestígio e poder em vez do estado.

A arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates (certa vez foi colocada água na representação de uma batalha naval), sob o qual existia um nível subterrâneo com celas e jaulas que tinham acessos diretos para a arena. Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível que poupava os espectadores do sol, são bastante interessantes, e mostram o refinamento atingido pelos construtores romanos. Formado por cinco anéis concêntricos de arcos e abóbadas, o Coliseu representa bem o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas. Esses arcos são de concretos (de cimento natural) revestidos por alvenaria. Na verdade, a alvenaria era construída simultaneamente e já servia de forma para a concretagem. Outro tipo de espectáculos era a caça de animais, ou venatio, onde eram utilizados animais selvagens importados de África. Os animais mais utilizados eram os grandes felinos como leões, leopardos e panteras, mas animais como rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes eram também utilizados. As caçadas, tal como as representações de batalhas famosas, eram efectuadas em elaborados cenários onde constavam árvores e edifícios amovíveis.

Estas últimas eram por vezes representadas numa escala gigante; Trajano celebrou a sua vitória em Dácia no ano 107 com concursos envolvendo 11 000 animais e 10 000 gladiadores no decorrer de 123 dias.

Segundo o documentário produzido pelo canal televisivo fechado, History Channel, o Coliseu também era utilizado para a realização de naumaquias, ou batalhas navais. O coliseu era inundado por dutos subterrâneos alimentados pelos aquedutos que traziam água de longe. Passada esta fase, foi construída uma estrutura, que é a que podemos ver hoje nas ruínas do Coliseu, com altura de um prédio de dois andares, onde no passado se concentravam os gladiadores, feras e todo o pessoal que organizava os duelos que ocorreriam na arena. A arena era como um grande palco, feito de madeira, e se chama arena, que em italiano significa areia, porque era jogada areia sob a estrutura de madeira para esconder as imperfeições. Os animais podiam ser inseridos nos duelos a qualquer momento por um esquema de elevadores que surgiam em alguns pontos da arena; o filme "Gladiador" retrata o funcionamento dos elevadores. Os estudiosos, há pouco tempo, descobriram uma rede de dutos inundados por baixo da arena do Coliseu. Acredita-se que o Coliseu foi construído onde, outrora, foi o lago do "Palácio Dourado de Nero"; O imperador Vespasiano escolheu o local da construção para que o mal causado por Nero fosse esquecido por uma construção gloriosa.

Sylvae, ou recreações de cenas naturais eram também realizadas no Coliseu. Pintores, técnicos e arquitectos construiriam simulações de florestas com árvores e arbustos reais plantados no chão da arena. Animais seriam então introduzidos para dar vida à simulação. Esses cenários podiam servir só para agrado do público ou como pano de fundo para caçadas ou dramas representando episódios da mitologia romana, tão autênticos quanto possível, ao ponto de pessoas condenadas fazerem o papel de heróis onde eram mortos de maneiras horríveis mas mitologicamente autênticas, como mutilados por animais ou queimados vivos.

Os relatos romanos referem-se a cristãos sendo martirizados em locais de Roma descritos pouco pormenorizadamente (no anfiteatro, na arena...), quando Roma tinha numerosos anfiteatros e arenas. Apesar de muito provavelmente o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o Papa Bento XIV consagrou-o no século XVII à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX

Embora o Coliseu tenha funcionado até o século VI, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões.

INFLUÊNCIA

Coliseu era sobretudo um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda uma civilização, e tal como era já profetizado pelo monge e historiador inglês Beda na sua obra do século VII "De temporibus liber": "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma ruirá e quando Roma cair, o mundo cairá".

CONSTRUÇÃO

A construção do Coliseu foi iniciada por Tito Flávio Vespasiano, nos anos 70 da nossa era. O edifício foi inaugurado por Tito, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, constando de três andares. Aquando do reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, é ampliado com um quarto andar, podendo suster então cerca de 90 000 espectadores. A grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.

JOGOS INAUGURAIS

Os jogos inaugurais do Coliseu tiveram lugar ano 80, sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio, um incêndio em Roma e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifício com uns jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias terão ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes.

ARQUITECTURA & DIMENSAO SOCIAL

O Coliseu, como não se encontrava inserido numa zona de encosta, enterrado, tal como normalmente sucede com a generalidade dos teatros e anfiteatros romanos, possuía um “anel” artificial de rocha à sua volta, para garantir sustentação e, ao mesmo tempo, esta substrutura serve como ornamento ao edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Tal como foi referido anteriormente, possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um outro. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 m por 155 m. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao facto de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.

Os assentos eram em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, sector destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. O pulvinar, a tribuna imperial, encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espectáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passagem de madeira, para o caso de algum acidente. Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.

O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até o período do imperador Honório, no século V. Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentiniano III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.

Coliseu de Roma

Introdução

O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve o seu nome à expressão latina Colosseum (Coliseus no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero Claúdio César Augusto Germânico que se situava perto do Coliseu (Nero foi o Imperador Romano que governou de 13 de Outubro de 54 até a sua morte a 9 de Junho de 68). O Coliseu está situado no centro de Roma há quase 2000 anos. O último registo da sua utilização remonta ao séc VI da nossa era. Tendo em conta que já se passaram muitos anos, o Coliseu já foi alvo de pilhagens tendo igualmente sofrido danos devido a terremotos mas nunca deixou de ser o símbolo do Império Romano. Actualmente o que resta do edifício original? O lado norte do muro exterior continua de pé incluindo 31 das originais 80 entradas. O Coliseu de Roma foi construído entre os anos 70 e 90 d.C. tendo a sua construção sido iniciada por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde inaugurada por Tito por volta de 79 a 81 d.C. e terminada por Dominicano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C. O Coliseu era um local onde se apresentavam espectáculos. Combates de gladiadores (muneras) e representações de guerras ou caçadas. Actualmente, o Coliseu é uma das maiores atracções turísticas de Roma e no dia 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das “Sete Maravilhas do Mundo Moderno”. Todas as Sextas Feiras Santas (Religião Católica) o Papa lidera a procissão da Via Sacra até ao Coliseu, isto porque se dizia que cristãos foram mortos na arena, embora não haja nenhuma prova histórica de que tal tenha sucedido. O Que é a Via Sacra? A Via Sacra é uma antiga via Romana. Era a principal via da Roma antiga indo desde a Colina do Capitólio, passando por alguns lugares religiosos mais importantes do Forúm, onde a via era mais ampla, até chegar ao Coliseu. Nesta via, repleta de templos, realizavam-se festivais religiosos, e aí se reuniam as multidões para conversar, jogar dados, fechar negócios ou assegurar a justiça entre os cidadãos. Era igualmente onde muitos generais vitoriosos celebravam os seus feitos. A Via Sacra é hoje a representação simbólica do percurso de Cristo até ao Clavário. Tem, portanto, várias estações ou paragens onde os católicos rezam e assim refazem os momentos importantes desse percurso. Localizado em terras pantanosas entre a Colina Esquilino e a Colina Celio, o Coliseu de Roma foi o primeiro anfiteatro permanente a ser construído em Roma. O seu tamanho monumental e grandeza, bem como a organização prática e eficiente para a produção de espetáculos e para controlar as grandes multidões fazem dele um dos grandes monumentos arquitetônicos realizados pelos antigos romanos. Agora parcialmente destruído, originalmente possuía uma capacidade de albergar perto de 50 000 espectadores. O Coliseu de Roma demorou 8 a 10 anos a ser construído e a obra está situada a leste do Forúm Romano. Nota relevante é a de que a praça em torno do Coliseu é provavelmente um dos poucos lugares em Roma que está actualmente no mesmo nível que nos tempos antigos pela seguinte razão: na cidade de Roma, com cerca de 2600 anos, as camadas de construção das estradas e edifícios têm-se acumulado umas por cima das outras, sendo o nível da antiga cidade de Roma de cerca de 8-15 metros abaixo do actual. Porém o Coliseu foi contruído não sobre ruínas de outras construções mas sim sobre o antigo lago do Palácio de Nero depois de atolhado, sendo esta a razão que faz com que ao pisarmos as pedras dessa praça estarmos a pisar as mesmas onde os antigos romanos caminhavam. O nome oficial do anfiteatro foi “ Anfiteatro de César”, mas os romanos chamavam-lhe o Coliseu, “arena” ou “cavea”. Apesar disto, o nome “Coliseu” remonta ao séc XI e a sua origem é incerta. É uma excepção de entre todos os anfiteatros do Mundo pelo seu volume e relevo arquitectónico.

ARQUITECTURA

A forma eliptíca do Coliseu é um fantástico exemplo de engenharia arquitectónica. A fachada tem 48.5 metros de altura e os seus 80 arcos serviam de entrada para os 55000 espectadores que podia conter. As colunas exteriores estão divididas em três ordens arquitectónicas ou estilos: o Dórico, Jónico e Coríntio. A arquitetura romana mesclou influências etruscas e gregas com características próprias, tendo um grande reflexo na construcção do Coliseu em termos de estrutura e estilo. Dos etruscos herdaram as técnicas que lhes permitiram a utlização do arco e da abóbada. Dos gregos herdaram as concepções clássicas dos estilos Jónico, Dórico e Coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano. No entanto, a arquitetura romana foi fortemente influenciada pela cultura grega, desenvolvendo, por sua vez, obras que retratavam uma nova realidade, diferente da vivida por gregos em qualquer período de sua história. Nesse sentido destaca-se a imponência e a grandiosidade das construções romanas, refletindo as conquistas e a riqueza desta sociedade - templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos – sendo obras que apresentavam dimensões monumentais, tal como o Coliseu. Estrutura do Coliseu: A arena tinha 87,5m por 55 m. Possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates. Curiosidade (uma vez foi colocada água para representar uma batalha naval). No Coliseu existia um nível subterrâneo com celas e jaulas que tinham acessos directos para a arena. Havia também uma cobertura removível para evitar a grande exposição solar e chuva. O Coliseu era formado por cinco anéis concêntricos de arcos e abóbadas representando um grande avanço de engenharia. Os arcos eram feitos de cimento natural revestido por alvenaria. Possui uma planta não em círculo mas sim em forma de elipse. Os eixos da elipse medem aproximadamente 190 metros por 155 metros. A fachada do Coliseu é composta por arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias. Esta é uma construcção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço. Os assentos eram em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o Podium para as classes altas; as Maeniana que eram os sectores para a classe média; e os Portici que eram construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. Também existia o Pulvinar, a tribuna imperial, situada no Podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.

Funcionalidades

Como já referidos, os espetáculos que se passavam no Coliseu eram as caçadas de animais, ou venatio, onde eram utilizados animais exóticos como leões, leopardos, panteras, rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes. Representações de batalhas famosas, com cenários elaborados e também lutas de gladiadores. Os gladiadores eram geralmente escravos, criminosos condenados à morte ou prisioneiros de guerra. Tais pessoas não tinham qualquer direito e as suas vidas eram consideradas dispensáveis. Sendo o gladiador um escravo, era sempre propriedade do seu mestre. Assim sendo foi adoptado um costume de enviar os escravos para as escolas de gladiadores para que os seus mestres os pudessem enviar para uma luta e ganhar dinheiro com isso. Apesar disto, houve uma minoria de homens livres, chamada de auctorati, que apartir do séc I tomaram os combates no Coliseu como uma profissão. Para a maioria dos romanos os auctorati eram vistos como cidadãos que tinham desprezado a liberdade. No que tocava a execuções, em alguns casos, os imperadores que eram particularmente cruéis podiam enviar pessoas para morrer na arena: sabe-se que Claudius mandou um funcionário para ir para baixo da arena junto dos animais. E que numa outra altura foram enviados todos os prisioneiros de uma prisão para a zona subterrânea, libertando ao mesmo tempo animais famintos apenas porque havia uma escassez de carne. Os jogos inaugurais do Coliseu tiveram lugar no ano 80, sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção da estrutura. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio (vulcão que entrou em erupção em 79 d.C e matou milhares de pessoas), um incêndio em Roma e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifício com uns jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias terão ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes. Para além de ser uma forma de divertimento. O Coliseu era também uma forma de propaganda para os imperadores. Isto de modo a conseguirem “chegar” à plebe. A estrutura parou de ser utilizada para entretenimento no começo da Idade Média, apesar de ter sido mais tarde utilizado como oficina, habitação,pedreira, sede religiosa e templo cristão.

Conclusão

Com este trabalho consegui entender a importância que o Coliseu teve na história. O anfiteatro mais conhecido do mundo é um óptimo exemplo da evolução arquitectónica romana que influenciou bastante a arquitectura e a engenharia moderna. Desde o dia da sua construcção até hoje o Coliseu nunca deixou de ser o símbolo do Império Romano, daquilo que o Império representava. O poder, a grandeza e a expansão territorial e cultural. Acho que este monumento deve ser cuidado e mantido visto que ele possui um enorme papel no que toca ao testemunho histórico que representa , pela importância relativamente à religião católica e também como importante atracção turística.

João Reis nº14 - 10ºL
Marta Magalhães nº 21 - 10ºL

segunda-feira, 8 de março de 2010

Ruinas arqueológicas romanas- CONÍMBRIGA

www.conimbriga.pt
Ver glossário importante.

MOSAICO ROMANO- 10º ano

A palavra mosaico é de origem grega e significa "obra paciente, digna das MUSAS". Digna das musas porque se trata de trabalho de rara beleza, feito com materiais que duram séculos e por isso tem um sentido de eternidade, divino. Paciente, porque requer muita atenção para executá-lo. Mosaico é a arte de unir pequenos fragmentos chamados TESSELAS, que são fixados sobre qualquer superfície plana ou tridimensional. Estas tesselas podem ser dos mais diversos materiais: cerâmica, pastilhas de vidro, pedras semi-preciosas, seixos, pasta vítrea, mármore e granito, estes, cortados com martellina e tagliolo, da mesma forma como na Antiguidade. Há registros da Arte Musiva desde o século VIII A.C., em pavimentos de seixos rolados. Na arte pré-colombiana e egípcia, também aparecem várias obras. Os gregos e romanos utilizaram o mosaico em pavimentos, com tesselas de mármore, cortadas regularmente. Com a expansão do Império Romano, e da arte cristã, o mosaico passa a fazer parte da decoração das paredes dos templos e igrejas. A arte bizantina começa a utilizar a pasta vítrea junto ao mármore, e as tesselas, que nos pavimentos eram regulares e planas, são cortadas irregularmente e colocadas com diversas inclinações, refletindo a luz e sombra, dando um realismo impressionante. Nos dias de hoje, o mosaico ressurgiu , despertando grande interesse, sendo cada vez mais utilizado. Na arte contemporânea tem surgido criações originais, com idéias abstratas e inovadoras, aliadas à beleza do mosaico tradicional e figurativo.
ver mais em : tesselasmosaico.com

sexta-feira, 5 de março de 2010

Influência do Latim na Formação da Lingua Portuguesa

Desde que, há pouco mais de um século, os eruditos obtiveram a última certeza de que as hoje chamadas línguas românicas se entroncam no latim falado nos últimos períodos do Império Romano. Era um vocabulário literário mais apurado e conservador em relação às formas vivas, progressivas, da língua. Por outro lado, resultante da homogeneidade da própria civilização romana, o léxico «popular» não deixava de apresentar certas particularidades geograficamente condicionadas e circunscritas. De certo modo a história do vocabulário português começa, pois, com a romanização das regiões que foram o berço do Idioma.
O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica a partir do latim falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V d.C.. Começou a ser usada em documentos escritos cerca do século IX DC, e no século XV DC já se tinha tornado uma língua com uma rica literatura. Os soldados romanos trouxeram com eles uma versão popular do Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que descendem todas as línguas latinas e que contribuiu com cerca de 90% do léxico do português.
Entre 409 DC e 711 DC, enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península Ibérica foi invadida por povos de origem germânica, conhecidos pelos romanos como bárbaros. Estes bárbaros absorveram rapidamente a cultura e língua romanas da península. Como cada tribo bárbara falava o latim de maneira diferente, a uniformidade da península terminou, levando à formação de línguas bem diferentes (galaico-português ou português medieval, espanhol e catalão). Desde 711 DC, com a invasão da península pelos mouros, o árabe foi adaptado como língua administrativa nas regiões conquistadas. Contudo, a população continuou a falar latim vulgar.
Na época romana existiam duas províncias diferentes nos territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia, a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a Reconquista foi avançando pelo que actualmente é o centro - sul de Portugal. Porém, a configuração actual da língua foi largamente influenciada por dialectos moçárabes falados no sul, na Lusitânia. Durante muito tempo, o dialecto latino dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.
. Elementos pré-latinos - Sabido é que o latim triunfou das línguas autóctones graças ao seu prestígio como instrumento de uma civilização e de uma concepção política superiores. Obra de poucas gerações, a assimilação linguística foi certamente mais lenta em certas regiões periféricas da Península, de acesso mais difícil e daí mais tardiamente colonizadas que as outras.

Fundo latino - O latim, que, tendo atingido uma feição relativamente homogénea e nivelada, se tornou a língua comum das províncias romanas, assimilara, ainda anteriormente à sua expansão fora da Itália, numerosos elementos, estranhos: «mediterrâneos», etruscos e, principalmente, gregos. Mais tarde admitiu também alguns termos gerais e técnicos, próprios de povos submetidos ao domínio romano: celtas, «ibéricos», germânicos e outros. Quer isto dizer que, na altura em que o latim se fragmentou, dando origem aos dialectos românicos, o seu léxico era constituído por um conjunto de palavras em que o elemento genuinamente itálico-latino só representava uma parte, embora a mais importante.
. Como sucede com todas as línguas de civilização, o vocabulário do latim apresentava, segundo já se observou, dois aspectos, sociologicamente condicionados: um, conservador-literário; outro progressivo-popular. Foi este último que, depois da ruína da civilização antiga, se tornou decisivo na elaboração do léxico românico, ao passo que muitos termos «nobres», de tradição escolar-literária (como OS, ORIS, que cedeu o lugar a BUCCA, e ENSIS, substituído pelo grecismo SPATHA), se obliteraram para sempre.
. Em confronto com os demais léxicos românicos, o do português apresenta, como era de esperar, um flagrante paralelismo com o do castelhano, o que não exclui divergências importantes.