segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cruzadas

Introdução

As guerras entre os países de religião ocidental e os ocupantes muçulmanos na Terra Santa, principalmente em decorrência da ocupação dos lugares de veneração dos cristãos remontam ao século VII com a ocupação dos maometanos e, mais tarde, os turcos (século XI) que dominaram a região. A princípio oito batalhas, denominadas cruzadas, estenderam-se de 1095 a 1270, se bem que após esse período, durante muito tempo foram outras organizadas, porém, com características diferentes das Cruzadas primitivas.
Os cristãos na Palestina sempre haviam sido tratados com hospitalidade pelos muçulmanos. Os árabes também consideravam Jerusalém uma cidade respeitável e Jesus, segundo eles, simplesmente um dos profetas que haviam precedido Maomé. Quando Al-Hakim, o califa louco do Cairo, destruiu a igreja do Santo Sepulcro (1010), os próprios maometanos contribuíram substancialmente para a sua restauração.
Entretanto, com o avanço dos turcos modificou-se completamente a situação. Em 1070 os turcos haviam tomado Jerusalém aos árabes e começaram então as perseguições e profanações que os peregrinos narravam com cores vivas no Ocidente.
Nessa época, um piedoso peregrino chamado Pedro d'Amiens, ao retornar da Terra Santa, foi ter com o Papa Urbano II a fim de descrever-lhe os vexames dos cristãos na Palestina e profanação dos lugares santos pelos infiéis. Por este motivo, o Papa convocou o concílio de Clermont (1095), ao qual compareceram muitos príncipes do Ocidente. Lá compareceu também Pedro d'Amiens e expôs com tal emoção a triste situação do país de Cristo que todos os circunstantes, em lágrimas, romperam num grito uníssono de fé e coragem: "Deus o quer! Deus o quer! ". O Ocidente em peso pôs-se em movimento para libertar do poder dos turcos a Terra Santa.Ocorre que antes da definição e concretização das metas, Pedro, o Eremita e um cavaleiro intitulado Gauthier Sans-Avoir (Valter Sem Tostão), anteciparam-se aos planos do Papa Urbano II e partiram para o Oriente com uma massa de 17.000 pessoas ignorantes, pobremente equipadas e sem nenhuma experiência militar. Foi um movimento paralelo e independente que partiu em direção à Nicéia sem o prévio consentimento do Papa, sob a denominação "cruzada do povo". Após uma travessia caracterizada por roubos, violências e epidemias, foram completamente trucidados pelos turcos quando atacaram aquela cidade. Por isto, não considera-se este movimento como a primeira cruzada, que teve seu início em 1096, portanto, no ano seguinte.

1ª Cruzada

A primeira das cruzadas partiu em 1096 e teve o seu término em 1099.Também chamada de cruzada Popular e também a cruzada de 1101.Foi proclamada pelo Papa Urbano II com o objectivo duplo de auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e libertar Jerusalém e a Terra Santa dosmuçulmanos.Nela figuravam os maiores nomes da cristandade feudal, predominando franceses e normandos.Sob o comando de Godofredo de Buillon.Nobreza e o povo de várias nações da Europa Ocidental fizeram a peregrinação armada até à Terra Santa , por terra e por mar.A cidade de Jerusalém acabou por ser tomada em Julho de 1099, criando assim o Reino Latino de Jerusalém.

2ª Cruzada

A 2.ª expedição foi proclamada pelo Papa Eugénio III, por meio de uma Bula que se dirige à nobreza francesa e a Luís VII. A expedição que foi pregada por São Bernardo de Claraval na recém-construída igreja da abadia beneditina de Vézelay, no Norte de França, importante local de peregrinação devido às relíquias de Santa Maria Madalena. O imperador Conrado III e o rei de França Luís VII, de acordo com a vontade de São Bernardo, colocaram-se à frente do movimento. De facto, ao contrário da 1.ª, a 2.ª Cruzada foi uma cruzada de soberanos. As duas expedições dirigiram-se separadamente para a Terra Santa pelo caminho habitual, atravessando a Hungria e os Balcãs até Constantinopla, onde chegaram entre Setembro e Outubro de 1147. Mas suas relações com os bizantinos foram muito más, e não conseguiram obter apoio do Império.

3ª. Cruzada (“Cruzada dos Reis”)

A Cruzada dos Reis foi chefiada por Frederico I (Frederico Barba Ruiva), imperador do Sacro Império Romano Germânico, Felipe Augusto, rei da França e Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra,os quais não obtiveram êxito. Frederico I morreu afogado no rio Selef, na Cicília. Felipe Augusto regressou logo, tendo perdido quase todas as suas tropas e Ricardo Coração de Leão ficou na Palestina tentando em vão tomar Jerusalém.
Esta terceira cruzada, contudo, marcou uma importante transformação nas relações entre cristãos e muçulmanos. Ricardo Coração de Leão firmou com Saladino um tratado, mediante o qual este reconhecia aos cristãos o domínio de uma faixa costeira na Síria e permitia o livre acesso dos peregrinos a Jerusalém.

4ª. Cruzada (“Cruzada Veneziana”)

A quarta cruzada foi preparada por Inocêncio III, o grande Papa da Idade Média. Os franceses, principalmente, acudiram ao apelo do Pontífice. Mas os planos do Papa, de atacar o Egipto e depois a Palestina, foram completamente deturpados pela influência de Veneza. A rica cidade italiana exigiu 85.000 marcos de prata para transportar os cruzados. Como não se conseguiu a quantia pedida, foi proposto um acordo pelos venezianos, no qual os cruzados os ajudariam a tomar a cidade de Zara (hoje Zadar - Iuguslávia), no Adriático, cuja prosperidade preocupava seriamente Veneza. Contra a opinião do Papa, o acordo foi feito e Zara saqueada. Em seguida os venezianos sugeriram um ataque a Constantinopla, pois não lhes interessava uma guerra contra os muçulmanos com os quais comerciavam intensamente.
Aproveitando-se das lutas internas pelo trono bizantino, os cruzados, apesar da oposição de Inocêncio III, dirigiram-se com uma frota de 480 navios para Constantinopla. A quarta cruzada transformou-se, assim, em intrigas e rivalidades entre os príncipes cristãos, fazendo com que os santos lugares caíssem no poder dos infiéis. Além disto, Constantinopla foi saqueada totalmente, parcialmente destruída e, em meio à pilhagem, preciosos manuscritos foram inutilizados ou perdidos e milhares de obras-primas foram roubadas, mutiladas ou esfaceladas.

5ª Cruzada

A Quinta Cruzada (1217-1221), ocorreu pela iniciativa do Papa Inocêncio III, que a propõs em 1215 no quarto Concílio de Latrão, mas foi somente posta em prática por Honório III, seu sucessor no trono de São Pedro. O papado havia também contribuído para desacreditar o ideal das cruzadas, quando delas se valeu para esmagar os cristãos heterodoxos do sul da França, na chamada Cruzada albigense. Mesmo assim, o papa Honório III conseguiu adesões para uma nova expedição.
A cruzada foi liderada por André II
, rei da Hungria; Leopoldo VI, duque da Áustria; Jean de Brienne, rei em título de Jerusalém e Frederico II, imperador do Sacro Império. O imperador Frederico II concordou em organizar a expedição.
Decidiu-se que para se conquistar Jerusalém
era necessário conquistar o Egito primeiro, uma vez que este controlava esse território. Em maio de 1218, as tropas de Frederico II se puseram a caminho do Egito, sob o comando de Jean de Brienne. Desembarcados em São João D'Acre, decidiram atacar Damietta (Dumyat), cidade que servia de acesso ao Cairo, a capital. Em agosto atacaram Damietta. Depois de conquistar uma pequena fortaleza de acesso aguardaram reforços. Em junho, foram reforçadas pelas tropas papais do cardeal Pelágio. Homem autoritário, Pelágio não quis subordinar-se a Brienne e também interferiu constantemente nos assuntos militares.
Depois de alguns combates, e quando tudo parecia perdido, uma série de crises na liderança egípcia, permitiam os cruzados ocupar o campo inimigo. Porém, numa paz negociada em 1219
com os muçulmanos, o incrível aconteceria: Jerusalém era oferecida aos cristãos, entre outras cidades, em troca da sua retirada do Egito. Mas os chefes cruzados, nomeadamente o cardeal Pelágio, recusaram tal oferta, objetivo máximo da Cristandade: consideravam que os muçulmanos não conseguiriam resistir aos cruzados quando chegasse Frederico II com os seus exércitos.
Começaram a cercar o porto egípcio Damietta e depois de algumas batalhas sofreram uma derrota. O sultão renovou a proposta, mas foi novamente recusada. Depois de um longo cerco que durou de Fevereiro a novembro de 1219
a cidade caiu. A estratégia posterior requeria assegurar o controle da península do Sinai. Os conflitos entre os cruzados agudizaram-se e perdeu-se tanto tempo que os egípcios recuperaram forças. Em julho de 1221, o cardeal ordenou uma ofensiva contra o Cairo, mas os muçulmanos foram retirando e levando os cruzados a uma armadilha; sem comida e cercados acabaram por ter de chegar a um acordo: retiravam do Egito e tinham as vidas salvas. Tiveram também de aceitar uma trégua de oito anos.
Não obtiveram todos os seus objetivos, já que os reforços prometidos por Frederico II não chegaram, razão pela qual ele foi excomungado
pelo papa Gregório IX. Essa foi a última cruzada para a qual o papado mandou suas próprias tropas.

6ª Cruzada (1228-1229)

A Sexta Cruzada teve como líder o Imperador Frederico II que partiu em 1227, adoeceu e retornou. Ao chegar o Papa Gregório IX o considerou fugitivo e, tendo outros motivos para hostilizá-lo e excomungou-o. Em 1228 partiu novamente e no ano seguinte, assinou um tratado feito com o sultão do Egipto, obteve a posse de Jerusalém, Belém, Nazaré e um ponto da costa. Jerusalém ficou em poder dos cristãos novamente. Mas, em 1244 foi definitivamente perdida mais uma vez. Quando o espírito das Cruzadas estava a morrer o Rei Francês Luís IX, levou uma expedição desastrosa contra o Egipto. Foi preso e num ataque em Túnis.

7ª e 8ª Cruzadas

A sétima e oitava cruzadas foram empreendidas por Luís IX (São Luís), rei da França. Na sétima cruzada foi ocupada a cidade de Damieta, mas logo em seguida foi feito prisioneiro o bom rei francês, tendo sido obrigado a pagar pesado resgate. Em 1270 empreendeu uma expedição a Túnis (8ª. Cruzada), onde faleceu, vítima de uma epidemia.

Consequências das cruzadas:

Apesar de terem trazido consigo uma grande violêcia, roubos colossais e um clima de terror intenso as cruzadas conseguem ser uma peça fundamental para a expansão.
Se inicialmente o seu objectivo era combater a população sarracena (por assuntos meramente religiosos), os seus efeitos foram bem diferentes. As cruzadas promoveram grandes mudanças por toda a Europa. Reabriram o Mediterrâneo à navegação e ao comércio Europeu.
Isso possibilitou a intensificação do comércio entre o Ocidente e o Oriente, interrompida em grande parte pela expansão muçulmana e assim se criaram novas rotas mercantis. Fizeram com que entrassem mais moedas na Europa e que surgisse a idéia do racionalismo econômico, os senhores feudais começaram a pensar no mercado consumidor, por isso aumentaram sua produção, esses impactos foram os que provocaram a crise no feudalismo.
A desintegração feudal era um processo já em evolução e para ele talvez tenha contribuido mais a peste negra (que matou um terço da população européia) do que as Cruzadas. Todavia, as Cruzadas apressaram a emancipação do povo. Muitos camponeses aproveitaram-se da ausência de seus senhores para libertarem-se da escravidão.
Criou-se uma nova classe social, a dos burgueses. Toda a riqueza proveniente das explorações foi usada para o benefício da igreja, que ainda hoje causam admiração e e dão um brilho especial à igreja.

Trabalho feito por Gui Correia, Vera Coca, Marta Magalhes, Lara Leotina e Francisco Nemésio

Iluminuras



Trabalho de Sofia Mendes.

domingo, 23 de maio de 2010

Invasões Bárbaras

Os bárbaros eram aqueles não falavam a mesma língua e tinham costumes sociais, políticos e económicos diferentes dos de Roma. Estes povos apesar de viverem da pastorícia e agricultura, eram essencialmente guerreiros. Os grupos bárbaros eram constituídos pelos Francos, os Lombardos, os Anglos e Saxões, os Burgúndios, os Visigodos, os Suevos, os Vândalos e os Ostrogodos.
No séc.V começaram as invasões bárbaras, pressionados pelos hunos - os hunos aniquilaram os Ostrogodos em 375 e, logo de seguida, os Visigodos - os povos germânicos invadiram o Império do Ocidente através de duas formas: as migrações, onde eram incentivados pelos romanos que visavam os jovens germânicos para o reforço do exército no controle das fronteiras; e através das invasões que eram feitas de maneira violenta, com a intenção de expulsar os romanos e tomar as suas terras acabando conseguir conquistar o império. O ano de 476 marca o fim do Império Romano e o inicio de um novo período, a Idade Média.
Idade Média é compreendida entre os tempos antigos e os tempos modernos, depois da queda do Império Romano do Ocidente até à queda de Constantinopla, e o fim do Império Romano do Oriente.
Ao instalarem-se no território do Império Romano, os germanos fundaram vários reinos bárbaros, surgindo o novo mapa político da Europa.
Assim, os povos bárbaros assimilaram a civilização romana e aderiram ao Cristianismo, formando assim, a Europa Cristã.

Patrícia Rodrigues, 10ºE

terça-feira, 18 de maio de 2010

Vida nos Mosteiros

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Mosteiros
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domingo, 16 de maio de 2010

Sé de Braga




Índice


Página

Índice ……………………………………...................................... 1

Introdução ……………………………………............................... 2

História …………………………………….................................... 3

Templo Principal ……………………………………...................... 4

Outras Estruturas …………………………………….................... 5

Cronologia ……………………………………............................... 7

Glossário ……………………………………................................. 9




Introdução


A Sé de Braga é um dos muitos monumentos portugueses de estilo Românico. Localiza-se na freguesia da Sé, na cidade de Braga, em Portugal .

Assenta sobre as bases de um antigo mercado ou templo romano dedicado a Isís, e muros de uma posterior Basílica Paleo-Cristã, das quais só restam três após a Reconquista .

Nesta catedral encontram-se os túmulos de Henrique de Borgonha e sua mulher, Teresa de Leão, os condes do Condado Portucalense, pais do rei D. Afonso Henriques.



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História

Em 1128 começaram as obras de um edifício de cinco capelas na cabeceira, por iniciativa de D. Paio Mendes, que foi parcialmente destruído pelo terramoto de 1135.
Este edifício respeitava os cânones arquitectónicos dos Beneditinos clunicenses, os quais foram dirigidos por Nuno Paio .

Os mais antigos são os absidíolos, hoje no exterior norte, e talvez alguns elementos do transepto. Em 1268 as obras ainda não estavam concluídas.

O edifício continuou a ser modificado com algumas intervenções artísticas, sendo particularmente significativa a galilé, mandada construir, na fachada, por D. Jorge da Costa nos primeiros anos do século XVI e que viria a ser concluída por D. Diogo de Sousa. Este último mandou fazer as grades que agora a fecham, tendo ainda alterado o pórtico principal, (destruindo duas das suas arquivoltas) e mandado executar a abside e a capela-mor, obra de João de Castilho datada no início do século XVI.

Em 1688 destacam-se as obras do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, que modificou toda a frontaria ao gosto barroco, mandando executar também o zimbório* que ilumina o cruzeiro*.




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Templo Principal


O templo românico definitivo tinha uma fachada habitual neste estilo, ladeada por duas torres sineiras onde se abre o portal principal. O interior é de três naves, com seis tramos* e com cobertura de madeira, transepto desenvolvido e uma cabeceira com a abside rodeada por dois absidíolos.

Os elementos essenciais desta traça ainda hoje se conservam com excepção da cabeceira. O essencial da escultura românica da Sé sobreviveu até hoje, estando concentrada nos portais principal e lateral sul, a chamada Porta do Sol, e nos capitéis do corpo do templo.

A igreja possui dois órgãos de tubos: o órgão do Evangelho, de 1737 e o órgão da Epístola, de 1739, obras de Simão Fontanes e decorados em talha da autoria de Marceliano de Araújo.





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Outras Estruturas

A Sé de Braga têm outras estruturas que a compõem para além do Templo principal, que são :

- A Capela do Geraldo, que foi mandada construir pelo arcebispo Geraldo de Moissac, em honra de são Nicolau.


- A Capela dos Reis , mandada fazer pelo arcebispo de Braga D. Lourenço Vicente para honrar a Virgem.
Na capela dos reis estão os túmulos dos pais de D. Afonso Henriques, Conde D. Henrique, e D. Teresa, além do túmulo de D. Lourenço Vicente.




- A Capela de Nossa Senhora da Glória , que foi mandada construir pelo arcebispo D. Gonçalo Pereira para seu monumento funerário.


- A Capela de Nossa Senhora da Piedade, foi construída pelo arcebispo D. Diogo de Sousa, em 1513, e onde está o seu túmulo.


- A Igreja da Misericórdia de Braga .

- O Carrilhão, o primeiro da Sé de Braga foi inaugurado no século XVII. Ao longo dos séculos, os Arcebispos de Braga acrescentaram novos sinos, tornando o carrilhão da Sé de Braga num dos maiores de Portugal.



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- O Claustro foi construído no século XIX substituindo outro anterior, gótico, e que já no século XVIII ameaçava ruir. Existe outro claustro anexo mais antigo, chamado dos Reis, porque aqui se sepultaram os Reis Suevos, segundo antiquíssima tradição.









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Cronologia


- Séc. XI - Construção de uma igreja episcopal sob a iniciativa do bispo D. Pedro (1070-1091), sobre os restos de um grande edifício romano e outro da Alta Idade Média;

- 1089 - Sagração da mesma; 1096 / 1108 - construção da capela de S. Geraldo;

- 1118 / 1137 - início da reconstrução da Sé sob a iniciativa do arcebispo D. Paio Mendes;

- 1135 - Derrocada das torres por acção de terramoto;

- 1210 - D. Sancho I legou à Sé 2 mil morabitinos;

- 1212 / 1228 - Reparações na sacristia e claustro e reconstrução da capela de S. Geraldo;

- 1326 / 1348 - D. Gonçalo Pereira manda construir a capela tumular, conhecida como capela da Glória, junto à de S. Geraldo, bem como pintar o coro;

- 1374 - D. Lourenço Vicente manda construir, junto da parede norte da Sé, no local onde estavam sepultados os condes D. Henrique e D. Teresa, uma capela, a capela dos reis;

- Séc. XV - Data do túmulo do infante D. Afonso de Portugal, filho de D. João I;

- 1416 / 1467 - D. Fernando da Guerra dotou e restaurou a Biblioteca, bem como a capela de S. Geraldo;

- 1486 / 1501 - Construção da galilé;

- 1505 / 1532 - O arcebispo D. Diogo de Sousa procede a melhoramentos no portal axial, retirando-lhe 2 arcadas e o mainel; reconstrução da capela-mor, sob desenho de João de Castilho; construção de retábulo em pedra de ançã; restauro das torres; reconstrução do claustro; restauro da capela de S. Geraldo;


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- 1513 - Construção da capela de Jesus da Misericórdia (Nª Sª da Piedade);

- Séc. XVII, finais - Construção da sacristia grande;

- 1704 / 1728 - Reforma ordenada por D. Rodrigo de Moura Teles; remodelação das capelas laterais; remodelação da capela de S. Geraldo; aplicação de talha dourada; execução de janelas para maior entrada de luz; execução de um zimbório no cruzeiro e uma cúpula junto ao coro-alto; reforma das duas torres da fachada;

- 1721 - Transferência das grades da capela-mor para a galilé;

- 1737 - Data do cadeiral;

- 1737 / 1738 - Construção dos órgãos por Frei Simon Fontanes com a colaboração de Marceliano de Araújo;

- 1755 - Terramoto provoca fendas nas torres;

- 1758 / 1789 - obras no claustro; destruição do retábulo da capela-mor;

- 1930 - Criação do Museu de Arte Sacra.




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Glossário*

Cruzeiro - é o espaço situado na intersecção da nave central com o transepto nas igrejas ou catedrais cristãs que apresentam uma planta em forma de cruz romana.





Tramo - é uma unidade rítmica, formada por uma abóbada e seus elementos de descarga de força.
É definido transversalmente por dois arcos torais ou dobrados; longitudinalmente, por dois arcos formeiros, que separam a nave principal das laterais, e por arcos cruzeiros, que formam as arestas ou nervuras da abóbada.


Transepto - é a parte de um edifício de uma ou mais naves que atravessa perpendicularmente o seu corpo principal perto do coro e dá ao edifício a sua planta em cruz. O cruzeiro é a área de intersecção dos dois eixos.





Zimbório - é o nome dado à cúpula, em geral circular ou octogonal, das igrejas de grande dimensão .


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Trabalho Realizado por :

Catarina Cabral de Quadros

Nº1 10ºL