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A Catedral foi uma grande escola de cantaria onde se formaram famílias e gerações de canteiros, que espalharam por toda Galiza o aprendido durante a sua construção.
Catarina Menezes nº7
Este blogue foi criado hoje (Janeiro de 2010) e tem como objectivo principal aproveitar as potencialidades da informática para uma maior interacção com os alunos. Vou sistematizar os objectivos programáticos do 10º e 11º ano da Escola Secundária Artística António Arroio, para o corrente ano lectivo 2009/2010. BEM VINDOS a esta grande casa de âmbito familiar, dedos no teclado... e vamos participando!
Bárbaros
A palavra "Bárbaro" é utilizada para se referir a uma pessoa não civilizada, normalmente indicando um membro de uma determinada nação ou grupo étnico.
Surge em Roma (Itália), pelos Vândalos, em 455. A palavra "bárbaro" significa "não grego", “bárbaros” eram também todos aqueles que não falavam latim. Foi no Império Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação de "não-romano" ou "incivilizado". Havia um grande preconceito em relação aos bárbaros devido ao etnocentrismo dos outros povos.
Cada um dos povos chamados "bárbaros" era bastante distinto e esta designação abrangia tanto os hunos, de origem oriental, como povos germânicos, como os godos, e celtas, como os gauleses.
Particularmente foram chamados de bárbaros os povos de origem germânica que, entre 409 e 711, nas migrações dos povos bárbaros, invadiram o Império Romano do Ocidente, causando sua queda em 476 d.C. (os bárbaros eram também um povo nómada)
Na Península Ibérica os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram rapidamente a cultura e língua romanas; contudo, como deixaram de existir escolas romanas e os contactos com Roma tornaram-se menos frequentes, o latim passou a evoluir de forma distinta da de Roma. Assim rompeu-se a uniformidade linguística, e formaram-se línguas diferentes: espanhol, catalão e galaico-português, que depois originou o galego e o português. As línguas germânicas influenciaram particularmente o português em palavras ligadas à vida militar, tal como a palavra "guerra".
Romanização da Península
Os Romanos iniciam a sua expansão territorial, a partir de Roma, situada na região do Lácio - os seus habitantes chamavam-se latinos - no centro da Península Itálica, no Séc.V a.C.
Durante esta expansão, outro povo começa também a sua expansão territorial a partir da cidade de Cartago - antiga colónia fenícia - no Norte de África.
Romanos e Cartagineses são dois povos rivais: ambos queriam dominar o mediterrâneo.
Como os Cartagineses se estabeleceram na parte oriental da Península Ibérica e andando em guerra com os Romanos, estes na cobiça de transformar este território numa província do forte e cada vez mais extenso Império, aqui chegam em 218 a.C. Séc.III , após Cipião, o Africano, ter derrotado Aníbal em Zama no norte de África (202) - Fim da 2ª.Guerra Púnica - , e, para impedir a prosperidade dos seus rivais, atacam esta região que ocupam após intensas lutas.
Estendem o seu domínio a toda a Península, terminada a 3ª Guerra Púnica com a derrota completa dos cartagineses e destruição de Cartago após terem submetido os Lusitanos, e depois da tomada e destruição da cidade de Numância (hoje em Espanha), , por Cipião Emiliano, o 2º.Africano, em 133 a.C. Séc.II, altura em que os romanos conquistam e pacificam definitivamente a Lusitânia e o resto da Península ficando toda a Ibéria submetida ao imperador romano Júlio César, explorando ao mesmo tempo as suas riquezas:
Ouro Cobre Estanho Prata Chumbo, para além do Vinho Frutas Lã Cavalos e Sal.
Os romanos acabam por dominar todo o mar Mediterrâneo e Roma torna-se em poucos séculos a capital de um dos mais vastos impérios - conjunto de regiões dominadas por um povo.
Promovem na Península, uma grandiosa acção civilizadora - a romanização - que já vinha sendo empreendida por Sertório, general fugido de Roma, e a chefiar os Lusitanos na guerra contra os Romanos.
Os Romanos não se limitaram a explorar economicamente, transmitiram também a sua cultura os seus costumes as suas instituições as suas leis.
Fundam e aperfeiçoam o planeamento das cidades (canalizações, banhos etc.).
Abrem estradas, constroem pontes, aquedutos, termas, circos.
Mapa com as principais vias romanas no lado Ocidental da Península.
Edificam escolas onde ensinam a sua língua - o latim - (hoje língua morta) origem principal da língua portuguesa, tornando-se o veículo de uma tradição literária.
A acção e a obra civilizadora dos Romanos na Península Ibérica foi altamente benéfica, cuja influência foi enorme promovendo a adopção dos usos, costumes e instituições romanos e, consequentemente na Lusitânia - parte ocidental - acabou por fazer da Ibéria uma das muitas províncias de Roma.
Procederam também à divisão administrativa na parte ocidental da península frente ao Oceano Atlântico, procurando assim dominá-la e explorá-la mais facilmente: |
Conventos bracarensis - Bracara Augusta - Capital Braga
Conventos scalabitanus - Scalabis - Capital Santarém
Conventos pacensis - Pax Julia - Capital Beja
A Invasão dos Bárbaros: A decadência do império Romano resulta da falta de gente para administrar tão vasto império e os desentendimentos são cada vez maiores entre os próprios romanos, permanecendo ainda assim deste modo na Península, desde o Séc.III antes de Cristo até ao Séc V depois de Cristo (476 terá sido a data da queda do império romano do Ocidente).
Os povos vizinhos Germanos, habitantes de além-Reno e além-Danúbio - designados Bárbaros pelos Romanos que invadem o seu Império - aproveitam esta sua fraqueza para se lançarem contra os domínios de tão vasto império.
Os Vândalos saem da Galiza para a Bética - sul da Península - fixando-se na região que deles tomou o nome (Andaluzia). Nada se conhece sobre estes povos bárbaros na região da Miróbriga Celtici. |
Dá-se o nome de invasões bárbaras à série de migrações de vários povos germânicos para península Ibérica, que viriam a alterar radicalmente a organização da região até então denomidada Hispânia sob o império romano. Integradas no período das migrações que ocorreu entre os anos 300 a 800[1] em toda a Europa, estas migrações marcaram a transição da Antiguidade para a idade média e terão sido desencadeadas pelas incursões dos Hunos e pressões populacionais a partir da Europa central.
Lista de Povos Bárbaros
Alano
Anglos
Alamanos ou Suábios
Burgúndios ou Borgúndios
Cartagineses
Celtas
Francos
Frísios
Germanos
Godos * Ostrogodos * Visigodos
Hérulos
Hunos
Lombardos
Lusitanos
Saxões
Suevos
Tribos Teutónicas
Vândalos
Vikings
BIBLIOGRAFIA: wikipédia e Google
TRABALHO REALIZADO POR: Igor de Morais Nº12 10ºE
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos as suas esculturas eram uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade.
Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
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